Novos

6/recent/ticker-posts

COMBATENDO AS HERESIAS DA IGREJA ADVENTISTA DO 7° DIA


1.        
O juízo investigativo.

“O Juízo Investigativo” é uma heresia que diz que Cristo entrou no “Santuário Celeste” no ano de 1844 para terminar o trabalho de salvação dos homens.

O fundador da seita Adventista, Guilherme Miller, afirmou que Jesus voltaria em 1843. Quando isto fracassou, seus seguidores anunciaram que um ligeiro erro tinha ocorrido e então fixou o tempo do fim para outubro de 1844. 

Como Jesus não retornou (lógico) disseram que essa data não seria a vinda de Jesus à terra, mas sua entrada no “Santuário celeste”, para terminar seu trabalho de salvação dos homens.

Em 1844 Cristo entrou no mais santo lugar do santuário celestial, para terminar o trabalho de expiação, preparatório de Sua Vinda” (The Great Controversy, p. 481). “Para fazer expiação por todos aqueles que se mostrassem aptos para receber os benefícios da mesma”. (Ibid., p. 456).

RESPOSTA

Mc 13:32 Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai”.

Hb 9:11-12 “Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção”.

Jo 19:30 “Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito.

Esses três versículos mostram que ninguém sabe o dia e hora do retorno de Cristo e que, marcar uma data para o seu retorno é um erro grosseiro e antibíblico. Jo 19:30 afirma que Jesus consumou sua obra em sua morte na cruz. Não há mais nada o que fazer. A obra está completa. Portanto, afirmar que ainda foi necessário completar a salvação dos homens entrando no santuário celeste é heresia. 

2.   O sábado como o selo de Deus.

Os Adventistas afirmam que o “Selo de Deus” é a guarda do Sábado. Afirmam também que guardar o Domingo é a marca da Besta (E.G. White; O Grande Conflito).

RESPOSTA

O que Deus requer no quarto mandamento não tem a ver com o dia em si, mas com a ordenança do descanso e um dia para cultuar ao Senhor. Os mandamentos devem ser vistos pelos princípios por trás das letras. O dia é tão fundamental assim? Claro que não. O que importa é parar um dia no ciclo de sete para adorar a Deus. Esse dia no NT foi mudado para o domingo pela igreja que surgia. Cristo completou sua obra no domingo e revela o descanso e redenção para o seu povo.

A marca da besta não tem a ver com a guarda de dias, mas com uma disposição das pessoas em adorarem aquele que se mostra inimigo de Cristo. Estas pessoas serão seladas por atos e não, necessariamente, por marcas visíveis, assim como os crentes são selados pelo Espírito Santo, não por marcas, mas por frutos.

“... no qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa”. Ef 1.13.

“... o qual também nos selou e nos deu como penhor o Espírito em nossos corações”. II Co 1.22.

3.   Aniquilacionismo.

Os adventistas acreditam que a alma (espírito) do ímpio será aniquilada em algum momento. Deus as extinguirá com fogo e, portanto, não acreditam em inferno eterno.

RESPOSTAS

Hebreus 9:27 “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”.

Jesus contou uma parábola que explica o lugar das almas (Lc 16.19-31). A parábola do Rico e Lázaro. Após morto, o destino de cada um é diferente. Lázaro foi para o seio de Abraão e o rico para o Inferno. Lázaro recebe recompensa e o Rico recebe punição e de forma consciente. Só existem estes dois destinos descritos na Bíblia para a alma depois da morte física. Os ímpios irão ao inferno e os justos irão para o paraíso.

Jesus, em Mt 25, fala que se, os que se dizem seus servos, mas não ajudam os necessitados, revelam não ter relação com Ele. Para tais pessoa é dito que irão para o tormento eterno, e não que serão aniquilados.

Mt 25.46“E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna”

“E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.” (Ap 20.10)

Jesus disse que os justos irão para vida eterna, mas os ímpios para “o tormento eterno” (Mt 25.46). Ora, não faria sentido pensar que os justos estarão junto a Deus por toda eternidade e, no mesmo texto, Jesus pensar que o tormento é temporário.

De acordo com João, os ímpios serão “atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos” (Ap 20.10).

4.   Doutrina da natureza de Cristo

De acordo com o adventismo, Cristo, ao vir à terra, tomou sobre si a natureza pecaminosa do homem:

“Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída. Senão, não seria então ‘em tudo semelhante aos irmãos’, não seria como nós em tudo. Jesus herdou exatamente o que herda todo filho de Adão - uma natureza pecaminosa”. (Estudos Bíblicos, pp. 140-141).

RESPOSTA

“O anjo respondeu: "O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus”. Lc 1:35

Jesus não precisava nascer com pecado para ser igual ao homem. Ele deveria nascer em corpo de homem, porém, para ser um cordeiro perfeito para oferta à Deus, precisava ser isento de pecados. Foi tentado e não pecou. Era o cordeiro imaculado e perfeito.

Em Jesus habitava a plenitude da divindade. Por isso não poderia haver pecado, nem mesmo o original.

“Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”. Cl 2.9.

5.   O sono da alma.

Segundo o adventismo, após a morte do corpo a alma é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira inconsciência, isto é, entre a morte e a ressurreição, os mortos dormem.

RESPOSTA

Jesus contou uma parábola que explica o lugar das almas (Lc 16.19-31). A parábola do Rico e Lázaro. Após morto, o destino de cada um é diferente. Lázaro foi para o seio de Abraão e o rico para o Inferno. Lázaro recebe recompensa e o Rico recebe punição e de forma consciente. Só existem estes dois destinos descritos na Bíblia para a alma depois da morte física. Não há espaço para purgatório ou sono da alma. A alma, segundo o texto, continua em estado de consciência.

Podemos olhar para o que disse Jesus ao ladrão na cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). Os Testemunhas de Jeová e Adventistas mudam a interpretação desse texto para encaixarem em suas doutrinas (em verdade te digo hoje, estarás comigo no Paraíso). Porém, uma simples interpretação de texto deixa claro que não há razão para que a pessoa que esteja falando precise falar do dia que fala (hoje). Como poderia alguém dizer que falaria “amanhã”? Isso não possui razão lógica e o texto não diz isto. Jesus estava dizendo para o ladrão que naquele mesmo dia estaria no Paraíso. O ladrão pediu para Jesus lembrar dele no futuro e a resposta de Jesus é que seria naquele mesmo dia.

Na transfiguração, onde Moisés e Elias foram vistos conversando com Jesus (Mt 17.1-8). Eles não estavam dormindo. Paulo tinha o desejo de partir e estar com Cristo. Para ele a morte o levaria, imediatamente, ao encontro de Jesus. Paulo não teria interesse de morrer e ficar dormindo. Não!! Ele tinha certeza que a morte o levaria ao encontro de Jesus (Fp 1.21- 23). O Apóstolo também afirma que preferia deixar o corpo e seu espírito ir morar com o Senhor. 2 Co 5:8 “Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor”. E ele sabia do que estava falando, pois esteve pessoalmente no Paraíso (2Co 12.4).

Já quando a Bíblia fala da morte como dormir, está na verdade se referindo ao corpo e não a alma.

No livro de Apocalipse as almas dos que foram mortos por amor a palavra de Deus clamam. Se estivessem inconscientes não conseguiriam clamar.

“E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.
E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra”? Ap 6.9,10.

6.   Ellen White profetisa

“Esta é, resumidamente, a postura oficial adventista a respeito de Ellen G. White: o dom de profecia se manifestou ativamente no ministério de Ellen G. White, cofundadora da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Foi-lhe concedida instrução inspirada por parte de Deus, em favor de Seu povo dos últimos dias”.

(https://noticias.adventistas.org/pt/coluna/adolfo.suarez/o-que-a-igreja-adventista-do-setimo-dia-pensa-sobre-ellen-white/)

Para os adventistas Ellen White entra na categoria de profetisa inspirada e tem seus escritos normativos para eles. Apesar de não afirmarem que seus escritos têm o mesmo peso da Bíblia, no fim das contas, para eles, é obrigação obedecer aos escritos desta profetisa.

RESPOSTA

Lc 16:16 “A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele.”

Mt 11:13 “Porque todos os Profetas e a Lei profetizaram até João.”

A Bíblia nos informa categoricamente que João Batista foi o último profeta inspirado por Deus. Os profetas que levavam mensagens diretas de Deus para o povo se encerraram com João Batista. Após isto, não há mais profetas que escrevam de forma inspirada e que traga mensagens diretas de Deus. Se estas mensagens são inspiradas, logo elas deveriam ser acrescentadas às Escrituras. Isso não é possível.

Ap 22:18 “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro”.

Não podemos aceitar que este dom era de caráter revelacional. Somente os Profetas e Apóstolos tinham essa competência.

O que pode existir é somente enquanto exortação, consolo, confrontação pela Palavra.

 

1Coríntios 14:3 “Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando”.

 

Atos 15:32 “Judas e Silas, que eram também profetas, consolaram os irmãos com muitos conselhos e os fortaleceram”.


7.   O Bode Emissário

A doutrina da expiação da Igreja Cristã tem defendido que Cristo é o único expiador, sendo que Satanás não tem nenhuma parte na expiação.

Lv 16:5-10 “Da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes, para a oferta pelo pecado, e um carneiro, para holocausto. Arão trará o novilho da sua oferta pelo pecado e fará expiação por si e pela sua casa. Também tomará ambos os bodes e os porá perante o Senhor, à porta da tenda da congregação. Lançará sortes sobre os dois bodes: uma, para o Senhor, e a outra, para o bode emissário. Arão fará chegar o bode sobre o qual cair a sorte para o Senhor e o oferecerá por oferta pelo pecado. Mas o bode sobre que cair a sorte para bode emissário será apresentado vivo perante o Senhor, para fazer expiação por meio dele e enviá-lo ao deserto como bode emissário.

Com base em Levítico 16:5-10, os adventistas entendem que o bode emissário representa satanás. Assim, satanás levará os pecados do povo de Deus, portanto, participará da salvação dos eleitos.

RESPOSTA

Jo 1:29 “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”

1Pedro 2:24 “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados”.

1Pedro 3:18 “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito”.

É um absurdo muito grande afirmar que satanás possa ter qualquer participação na propiciação de nossos pecados. Cristo foi quem levou nossos pecados na cruz. Ele e apenas Ele tem todos os méritos de levar e pagar pelos nossos pecados.

 

Postar um comentário

0 Comentários