Introdução:
O “Feminismo” é
pregado como sendo uma ideologia em que pessoas acreditam que existam
tratamentos desiguais entre homens e mulheres e que isso precisa ser mudado
mediante políticas públicas e ações diretas.
O movimento
feminista leva a ideia de que se luta pelos direitos das mulheres. Direito de
trabalhar, dirigir, votar, etc. Isto chama atenção dos adeptos, porém, esconde
a verdadeira face do movimento. Na verdade, o feminismo, na sua face mais pura,
tem o objetivo de destruir a sociedade patriarcal, a família, casamento e, por
fim, os preceitos cristãos da Bíblia.
O feminismo tem
origem e está fundamentado na revolução sexual. Este movimento defendia a
liberação sexual afirmando que proibir o sexo de qualquer tipo é uma espécie de
opressão. Usa-se o sexo inclusive para controle político e social. “Se posso
fazer tudo no âmbito do sexo, eu sou livre. Diz o movimento: “Se estou
proibido de fazer algo no âmbito do sexo, estou sendo oprimido”.
Os primeiros
defensores da revolução sexual e das pautas feministas são homens e não
mulheres. Isso significa que este não é um movimento legitimamente feminino. É
um movimento que manobra mulheres, mas que não tem uma origem feminina.
O iluminismo exerceu
grande influência sobre o movimento feminista. Com o surgimento do iluminismo
começa-se a racionalizar tudo. Isto leva as pessoas a deixarem Deus de lado e
começar a viver se Ele não existisse. A igreja, a cultura judaico-cristã, os padrões
bíblicos e a moral começam a ser esquecidos.
Desenvolvimento:
Mary Wollstonecraft,
a primeira feminista da história, escreveu o livro “Uma Reivindicação
pelos Direitos da Mulher”, publicado em 1792. Para ela, homens e mulheres
são diferentes só por questões culturais e históricas. De acordo com essa
concepção, se os homens e mulheres fossem educados para serem iguais, seriam
iguais. Se as meninas gostam de bonecas e os meninos de carrinhos é devido a
uma construção social. Se homens e mulheres se comportam de formas diferentes,
é tudo resultado de uma construção social. O movimento feminista começa a negar
toda influência biológica, psicológica, hormonal. Tudo é uma construção cultural
e por isso deve ser derrubada.
Mary afirmava que se
as mulheres tivessem as mesmas condições dos homens e direito às mesmas
informações, elas deixariam de se preocupar com maquiagens e afins. Porém, isso
nunca aconteceu durante a história. As mulheres têm as mesmas informações e
nada mudou. Portanto, agora é preciso criar leis e ações afirmativas para que
as mulheres se “pareçam” mais com os homens.
Para feminista, o
jogador de futebol Neymar tem que ganhar o salário da jogadora Marta por força
de lei. Não pode existir diferenças salariais na mesma função. Porém, este
movimento, não considera que o futebol masculino tem muito mais público e gera
bem mais dinheiro. As diferenças salariais nunca aconteceram em virtude de
sexo, mas em virtude de competência. Para o feminismo é preciso desconstruir
tudo que foi passado através do tempo, da cultura e dos padrões morais e
bíblicos.
Uma grande arma do
movimento feminista é a escola pública como agente de transformação social. As
crianças não devem ir para a escola para aprenderem matemática e português, mas
para aprenderem uma forma de se comportar e de viver em sociedade, uma forma
determinada pelo Estado, pelas ideologias ou pelos partidos.
Em uma segunda onda
aparece a escritora Simone de Beauvoir, autora de “O segundo sexo” em
1949. Ela compara as mulheres casadas aos escravos negros do tráfico iniciado
no século XVI. Porém, ela desconhecia que o casamento era, muitas vezes, os
meios pelo qual as mulheres conseguiam mais conforto e proteção em meio a
épocas de fome, violência ou barbárie.
Simone de Beauvoir
dizia abertamente que enquanto a família, a maternidade e o instinto maternal
não forem destruídos, as mulheres continuarão a viver sob opressão. Nenhuma
mulher deveria ter autorização para ficar em casa e cuidar de crianças. As
mulheres não deveriam ter essa opção precisamente porque se tal escolha
existir, demasiadas mulheres a seguirão.
Para Simone, a
Bíblia é responsável pela condição de humilhação da mulher em relação ao homem.
Apontando para o Gênesis, ela acusa a Bíblia de colocar a mulher em condição de
servidão e, já que Adão foi criado primeiro, a mulher passa a ser “secundária”.
Hoje em dia, as
feministas conseguiram emplacar a ideia de que estar em casa é tedioso e de que
o lar é um lugar de escravidão. A família é acusada de ser um esquema de
dominação pelo homem para oprimir a mulher. O corpo feminino é alienante,
devido à ovulação, da menstruação e da gravidez, o corpo da fêmea ajuda o homem
a manter a mulher sob seu domínio. Por causa desse entendimento
malicioso, “o ideal [para as feministas] seria a supressão pura e
simples da família biológica, estrutura violenta e opressiva há milênios”.
Na segunda onda o
sexo deve ser livre. A castidade deve ser ridicularizada. A lealdade nupcial
não deve existir. O pai é um tirano. A maternidade é interpretada como uma
mazela. A libertinagem e a façanha sexual são orgulhosamente romantizadas. A
sexualização dos seres humanos atingiu quase o seu ponto máximo.
Como cristãos
sabemos que o casamento é valioso. Sabemos da importância e obrigação da
castidade. Não é porque falhamos que os valores possam ser modificados.
A chamada terceira
onda do movimento feminista se baseou na desconstrução das identidades pela
ideologia de gênero. Para os ideólogos de gênero, ser homem e ser mulher são
meros produtos convencionais, inventados historicamente. Não se trata mais de
uma diferença fixada pelo sexo biológico. Você não será homem se assim tiver
nascido, mas será se tiver escolhido agir como um. “Eu não sou mulher
porque nasci assim, mas porque assim me tornei”, diz o movimento. O
ser humano nasce “neutro” e o gênero constrói tudo. O movimento feminista é a
semente da “Ideologia de Gênero”.
Para o feminismo de
terceira onda, o lesbianismo libertaria as mulheres de seus corpos cheios de
restrições. A heterossexualidade só poderá ser derrubada à medida que o mundo
for se lesbianizando.
Quando alguém abraça
um erro, ele geralmente abre-se para vários outros. É sempre assim. O movimento
traz consigo o incentivo ao padrão gay e lésbico, pornografia, adultério,
experiências com crianças, produção audiovisual de pedofilia, acobertamento de criminosos,
incentivo ao incesto e toda sorte de perversão sexual. Esta é a verdadeira face
do movimento feminista. Não se engane ou caia na conversa chamativa com
cartazes de igualdade de direitos.
No fim das contas
deste movimento, a mulher deve combater a religião cristã, atacar os padrões
familiares, negligenciar a maternidade e o casamento, subverter os preceitos
morais e estéticos, etc. Essa é a proposta do feminismo para as mulheres.
Mitos devem ser
combatidos
1. Os
homens ganham mais que as mulheres pelo mesmo trabalho.
É fato que os homens
trabalham mais que as mulheres. Trabalham mais longe e estão em locais mais
perigosos. Os homens são maioria absoluta nos piores tipos de trabalho. Foi
sempre assim: se as mulheres estão cuidando das casas, é porque os homens estão
nas indústrias, o que é muito pior. Se as mulheres estão nos empregos
medíocres, é porque os homens estão nos perigosos [como as minas], o que é
muito pior. Se as mulheres estão nas indústrias, [bélicas, por exemplo] é
porque os homens estão na guerra, o que é muito pior.
2. As
mulheres são mais pobres que os homens.
Entre os 1,6% mais
ricos do mundo, metade são mulheres. Quanto à miséria, 85% dos sem-teto é
homem. Dados com gastos e qualidade de vida endossam a situação econômica
vantajosa da mulher em relação ao homem.
3. Mulheres
morrem mais.
Na verdade, os
homens são muito mais vítimas de violência do que as mulheres. Cerca de 75% das
vítimas de homicídio são homens, 66% das vítimas de violência em geral são
homens. Em 2010, o Brasil registrou 52.970 homicídios. Desse total, foram assassinados
48.493 homens, 91%, e 4.477 mulheres, o equivalente a 5%. São 11 vezes mais
homens sendo assassinados do que mulheres.
Conclusão:
Não se deixe levar
por propagandas e cartazes chamativos de direitos iguais. O movimento começou
pedindo direito ao voto. Prosseguiu para a revolução sexual, abandono de
padrões, aborto, etc. depois o movimento partiu para a desconstrução do sexo
biológico: “Não existe mulher ou homem” (Ideologia de gênero).
Para conseguirem o que querem não existem limites. Tentam destruir a família, a
sociedade patriarcal, a moral judaico-cristã, e por fim, extinguir Deus de
tudo. No final das contas, o movimento não defende as mulheres, defende uma
ideologia. Não aceitam quem pensa diferente e não ligam para o direito das
mulheres que não pensam da mesma forma. A construção da ideologia feminista
leva as mulheres a se masculinizarem, a se sensualizarem e a libertinagem para
todo tipo de depravação. O casamento entre mulheres é aplaudido enquanto o
casamento heterossexual é reprimido e considerado mau.
Mary Wollstonecraft
foi abandonada pelo marido que defendia casamento livre e por causa disso
tentou o suicídio. Ela acabou sobrevivendo, mas notem como essa proposta de
casamento livre e de divórcio afetou a própria vida da Mary. Mary, a primeira
feminista, foi a primeira vítima dessas ideias, não a primeira propagadora
delas.
O que fazer, então?
Seja mulher! Seja mãe, dona de casa e cuide de seus filhos. Seja FEMININA!
Bibliografia: Campagnolo, Ana Caroline. Feminismo: perversão
e subversão/ Ana Caroline Campagnolo -Campinas, SP: VIDE Editorial, 2019.
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