Novos

6/recent/ticker-posts

A perversão do movimento feminista

 Introdução:

O “Feminismo” é pregado como sendo uma ideologia em que pessoas acreditam que existam tratamentos desiguais entre homens e mulheres e que isso precisa ser mudado mediante políticas públicas e ações diretas.

O movimento feminista leva a ideia de que se luta pelos direitos das mulheres. Direito de trabalhar, dirigir, votar, etc. Isto chama atenção dos adeptos, porém, esconde a verdadeira face do movimento. Na verdade, o feminismo, na sua face mais pura, tem o objetivo de destruir a sociedade patriarcal, a família, casamento e, por fim, os preceitos cristãos da Bíblia.

O feminismo tem origem e está fundamentado na revolução sexual. Este movimento defendia a liberação sexual afirmando que proibir o sexo de qualquer tipo é uma espécie de opressão. Usa-se o sexo inclusive para controle político e social. “Se posso fazer tudo no âmbito do sexo, eu sou livre. Diz o movimento: “Se estou proibido de fazer algo no âmbito do sexo, estou sendo oprimido”.

Os primeiros defensores da revolução sexual e das pautas feministas são homens e não mulheres. Isso significa que este não é um movimento legitimamente feminino. É um movimento que manobra mulheres, mas que não tem uma origem feminina.

O iluminismo exerceu grande influência sobre o movimento feminista. Com o surgimento do iluminismo começa-se a racionalizar tudo. Isto leva as pessoas a deixarem Deus de lado e começar a viver se Ele não existisse. A igreja, a cultura judaico-cristã, os padrões bíblicos e a moral começam a ser esquecidos.

Desenvolvimento:

Mary Wollstonecraft, a primeira feminista da história, escreveu o livro “Uma Reivindicação pelos Direitos da Mulher”, publicado em 1792. Para ela, homens e mulheres são diferentes só por questões culturais e históricas. De acordo com essa concepção, se os homens e mulheres fossem educados para serem iguais, seriam iguais. Se as meninas gostam de bonecas e os meninos de carrinhos é devido a uma construção social. Se homens e mulheres se comportam de formas diferentes, é tudo resultado de uma construção social. O movimento feminista começa a negar toda influência biológica, psicológica, hormonal. Tudo é uma construção cultural e por isso deve ser derrubada.

Mary afirmava que se as mulheres tivessem as mesmas condições dos homens e direito às mesmas informações, elas deixariam de se preocupar com maquiagens e afins. Porém, isso nunca aconteceu durante a história. As mulheres têm as mesmas informações e nada mudou. Portanto, agora é preciso criar leis e ações afirmativas para que as mulheres se “pareçam” mais com os homens.

Para feminista, o jogador de futebol Neymar tem que ganhar o salário da jogadora Marta por força de lei. Não pode existir diferenças salariais na mesma função. Porém, este movimento, não considera que o futebol masculino tem muito mais público e gera bem mais dinheiro. As diferenças salariais nunca aconteceram em virtude de sexo, mas em virtude de competência. Para o feminismo é preciso desconstruir tudo que foi passado através do tempo, da cultura e dos padrões morais e bíblicos.

Uma grande arma do movimento feminista é a escola pública como agente de transformação social. As crianças não devem ir para a escola para aprenderem matemática e português, mas para aprenderem uma forma de se comportar e de viver em sociedade, uma forma determinada pelo Estado, pelas ideologias ou pelos partidos.

Em uma segunda onda aparece a escritora Simone de Beauvoir, autora de “O segundo sexo” em 1949. Ela compara as mulheres casadas aos escravos negros do tráfico iniciado no século XVI. Porém, ela desconhecia que o casamento era, muitas vezes, os meios pelo qual as mulheres conseguiam mais conforto e proteção em meio a épocas de fome, violência ou barbárie.

Simone de Beauvoir dizia abertamente que enquanto a família, a maternidade e o instinto maternal não forem destruídos, as mulheres continuarão a viver sob opressão. Nenhuma mulher deveria ter autorização para ficar em casa e cuidar de crianças. As mulheres não deveriam ter essa opção precisamente porque se tal escolha existir, demasiadas mulheres a seguirão.

Para Simone, a Bíblia é responsável pela condição de humilhação da mulher em relação ao homem. Apontando para o Gênesis, ela acusa a Bíblia de colocar a mulher em condição de servidão e, já que Adão foi criado primeiro, a mulher passa a ser “secundária”.

Hoje em dia, as feministas conseguiram emplacar a ideia de que estar em casa é tedioso e de que o lar é um lugar de escravidão. A família é acusada de ser um esquema de dominação pelo homem para oprimir a mulher. O corpo feminino é alienante, devido à ovulação, da menstruação e da gravidez, o corpo da fêmea ajuda o homem a manter a mulher sob seu domínio. Por causa desse entendimento malicioso, “o ideal [para as feministas] seria a supressão pura e simples da família biológica, estrutura violenta e opressiva há milênios”.

Na segunda onda o sexo deve ser livre. A castidade deve ser ridicularizada. A lealdade nupcial não deve existir. O pai é um tirano. A maternidade é interpretada como uma mazela. A libertinagem e a façanha sexual são orgulhosamente romantizadas. A sexualização dos seres humanos atingiu quase o seu ponto máximo.

Como cristãos sabemos que o casamento é valioso. Sabemos da importância e obrigação da castidade. Não é porque falhamos que os valores possam ser modificados.

A chamada terceira onda do movimento feminista se baseou na desconstrução das identidades pela ideologia de gênero. Para os ideólogos de gênero, ser homem e ser mulher são meros produtos convencionais, inventados historicamente. Não se trata mais de uma diferença fixada pelo sexo biológico. Você não será homem se assim tiver nascido, mas será se tiver escolhido agir como um. “Eu não sou mulher porque nasci assim, mas porque assim me tornei”, diz o movimento. O ser humano nasce “neutro” e o gênero constrói tudo. O movimento feminista é a semente da “Ideologia de Gênero”.

Para o feminismo de terceira onda, o lesbianismo libertaria as mulheres de seus corpos cheios de restrições. A heterossexualidade só poderá ser derrubada à medida que o mundo for se lesbianizando.

Quando alguém abraça um erro, ele geralmente abre-se para vários outros. É sempre assim. O movimento traz consigo o incentivo ao padrão gay e lésbico, pornografia, adultério, experiências com crianças, produção audiovisual de pedofilia, acobertamento de criminosos, incentivo ao incesto e toda sorte de perversão sexual. Esta é a verdadeira face do movimento feminista. Não se engane ou caia na conversa chamativa com cartazes de igualdade de direitos.

No fim das contas deste movimento, a mulher deve combater a religião cristã, atacar os padrões familiares, negligenciar a maternidade e o casamento, subverter os preceitos morais e estéticos, etc. Essa é a proposta do feminismo para as mulheres.

Mitos devem ser combatidos

1.              Os homens ganham mais que as mulheres pelo mesmo trabalho.

É fato que os homens trabalham mais que as mulheres. Trabalham mais longe e estão em locais mais perigosos. Os homens são maioria absoluta nos piores tipos de trabalho. Foi sempre assim: se as mulheres estão cuidando das casas, é porque os homens estão nas indústrias, o que é muito pior. Se as mulheres estão nos empregos medíocres, é porque os homens estão nos perigosos [como as minas], o que é muito pior. Se as mulheres estão nas indústrias, [bélicas, por exemplo] é porque os homens estão na guerra, o que é muito pior.

2.              As mulheres são mais pobres que os homens.

Entre os 1,6% mais ricos do mundo, metade são mulheres. Quanto à miséria, 85% dos sem-teto é homem. Dados com gastos e qualidade de vida endossam a situação econômica vantajosa da mulher em relação ao homem.

3.              Mulheres morrem mais.

 Na verdade, os homens são muito mais vítimas de violência do que as mulheres. Cerca de 75% das vítimas de homicídio são homens, 66% das vítimas de violência em geral são homens. Em 2010, o Brasil registrou 52.970 homicídios. Desse total, foram assassinados 48.493 homens, 91%, e 4.477 mulheres, o equivalente a 5%. São 11 vezes mais homens sendo assassinados do que mulheres.

Conclusão:

Não se deixe levar por propagandas e cartazes chamativos de direitos iguais. O movimento começou pedindo direito ao voto. Prosseguiu para a revolução sexual, abandono de padrões, aborto, etc. depois o movimento partiu para a desconstrução do sexo biológico: “Não existe mulher ou homem” (Ideologia de gênero). Para conseguirem o que querem não existem limites. Tentam destruir a família, a sociedade patriarcal, a moral judaico-cristã, e por fim, extinguir Deus de tudo. No final das contas, o movimento não defende as mulheres, defende uma ideologia. Não aceitam quem pensa diferente e não ligam para o direito das mulheres que não pensam da mesma forma. A construção da ideologia feminista leva as mulheres a se masculinizarem, a se sensualizarem e a libertinagem para todo tipo de depravação. O casamento entre mulheres é aplaudido enquanto o casamento heterossexual é reprimido e considerado mau.

Mary Wollstonecraft foi abandonada pelo marido que defendia casamento livre e por causa disso tentou o suicídio. Ela acabou sobrevivendo, mas notem como essa proposta de casamento livre e de divórcio afetou a própria vida da Mary. Mary, a primeira feminista, foi a primeira vítima dessas ideias, não a primeira propagadora delas.

O que fazer, então? Seja mulher! Seja mãe, dona de casa e cuide de seus filhos. Seja FEMININA!

 

Bibliografia: Campagnolo, Ana Caroline. Feminismo: perversão e subversão/ Ana Caroline Campagnolo -Campinas, SP: VIDE Editorial, 2019.


Postar um comentário

0 Comentários