10 erros que os
pastores têm cometido ultimamente
1. Criar
raiz em uma cidade
Aprendemos que a
função de Pastor é ocupada por quem tem “Chamado e Vocação” de Deus. Ef
4:1 “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo
digno da vocação a que fostes chamados” ... 4:11 “E ele
mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para
evangelistas e outros para pastores e mestres”. Portanto,
esta vocação deve ser exercida em qualquer lugar do chamado.
Infelizmente,
pastores criam raízes profundas em determinados locais. Compram casas, terrenos
e investe na sua família naquele município a ponto de não estarem mais
dispostos a mudar para lugar nenhum. Esquecem do chamado e criam raízes que
jamais podem ser cortadas.
2. Tornar-se
dependente da igreja
A verdade é que
alguns pastores têm a tendência de criar raízes em solos promissores. Igrejas
grandes, já estabelecidas, municípios estruturados, que pagam bem. Quando isso
acontece, esses pastores fazem de tudo para não serem substituídos. Tornam-se
subservientes aos membros, perdem a coragem de chamar atenção dos erros, não
disciplina ninguém, forjam editais e ainda fazem campanha velada próximo à
eleição.
3. Monopólio
de funções
Isso tem acontecido
muito porque alguns querem ter o controle de tudo que acontece na igreja. Em
muitos lugares já não se incentiva mais a criação de sociedades internas ou não
se observa o apoio pastoral. Com o monopólio, o pastor deixa de incentivar o aparecimento
de lideranças e, ao mesmo tempo, de pessoas que possam tirar seu protagonismo.
4. Pulpitolatria
Não tenho dúvidas de
que o pastor deve ter zelo pelo púlpito para não haver propagação de heresias
na igreja. Porém, temos visto o outro lado da moeda. Pastores que não entregam
o púlpito para ninguém. Temem serem superados no conhecimento e didática. Temem
perderem seus cargos. Alguns pastores descobriram agora que só quem pode subir
no púlpito é ele próprio. Dirigem, cantam e pregam. Ninguém mais ora e até
mesmo a leitura bíblica não é mais alternada. Aparentemente nesses casos, é que
o pastor deva ter alguma unção especial. Talvez seja o Sumo Sacerdote. Ninguém
mais pode subir no púlpito. Sob o pretexto de que a liturgia é do pastor (na
verdade, é de supervisão do pastor), terminam por idolatrar o púlpito.
5. Corporativismo
Isso é um erro que
acontece quando se pensa no cargo e em emprego. Pastores defendem pastores para
não colocar em risco seus empregos. Por mais que se vejam erros de alguns
pastores, por mais que se vejam igrejas fragilizadas e sendo destruídas, o
corporativismo supera e obriga que não se puna pastores que cometem erros.
6. Preparar-se
para ser teólogo e não pastor
A frase é
célebre “Seminário não forma pastor, forma teólogo”. Sabendo
que a função de pastor é chamado e vocação de Deus, podemos então concluir que
os seminários não estão formando pastores, mas teólogos. A busca pelo
conhecimento das escrituras é, sem dúvida, fundamental para um pastor. Porém,
temos visto que pastores, cuidadores de ovelhas e evangelistas já não são tão
bem-vistos no meio dos “estudiosos”. Já não acham interessante apenas o
seminário. Tem que ter mestrado, doutorado (nos EUA), saber três línguas e por
aí vai. Acontece que estes “muito preparados” terminam por não
querer ir para onde for “Chamado”. Com tanto preparo não se
acham dignos de igrejas simples e periféricas.
Dizem: “Pastor
é para ensinar apenas”. Ora, ora!!! Então não se intitule de pastor.
Pastor é para cuidar de ovelhas em todos os sentidos. Os Apóstolos queriam se
dedicar à palavra, mas eram evangelistas ferozes. Fundaram igrejas e cuidaram
do rebanho de Deus.
7. Ter
preferência por membros
Isso é um erro
recorrente em muitas igrejas. Pastores se aproximam demais de algumas famílias
e esquecem das outras. Membros passam anos sem serem visitados, enquanto outros
têm a frequência quase diária do pastor.
8. Ignorar
o desgaste
Não sabemos o tempo
que um pastor pode permanecer em uma igreja. Porém, o pastor não deve ignorar o
fato do desgaste natural na convivência. Quando as coisas começam a não andar
bem, membros começam a sair da igreja, as mensagens já se tornam cansativas e
fracas, a rotina vira automática e a aprovação já não é mais a mesma, o pastor
deve entender que precisa sair para o bem da igreja. Insistir em algo que já
não anda bem é levar à igreja à decadência.
9. Ignorar
críticas
Em alguns lugares
pastores se envaidecem com os elogios, mas desprezam as críticas. Em muitas
igrejas as conversas de bastidores são críticas a atitudes do pastor, porém,
muitos membros preferem não se envolver. Quando algum membro cria coragem de
criticar, ele já não é bem-visto pelo pastor.
Esses pastores, ao
invés de tentarem melhorar, preferem entrar em embate com o membro que
criticou. Já considera esse membro como um rebelde e despreza a sua crítica e
sua presença na igreja.
10. Trocar
a Bíblia por manuais
A Bíblia é nosso
manual para tudo na vida. Nela encontramos a maneira de conviver bem com o
próximo e tratar bem as desavenças. Encontramos que devemos oferecer a outra
face e procurar a paz com todos. Porém, quando a bíblia é trocada por busca de
artigos de manuais, isto mostra que a palavra de Deus foi esquecida. Pastores
conhecem cada vírgula do manual, mas esquece daquilo que é bíblico. Conseguem
esconder um erro grosseiro e visível por meio de alíneas de manuais. Com esses
artigos eles usam o púlpito para difamar um irmão, usam a função para barrar
qualquer um na igreja, mandam e desmandam em função de suas interpretações de
pequenas alíneas de manuais.
Que Deus tenha
misericórdia de sua igreja!!!
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