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Preparação para adoração


Preparação para a adoração

Lv 9:5-6

Introdução:

Para que Israel pudesse se apresentar diante do Senhor, havia a necessidade de um mediador.

Depois de dar as instruções para os sacrifícios em Levítico 1–7, o Senhor estabeleceu um sacerdócio.

Seriam responsáveis para conduzir os sacrifícios corretamente.

Levítico 8 descreve a ordenação de Arão, irmão de Moisés, como o pai da família sacerdotal.

Depois o Senhor prescreveu uma cerimônia de ordenação realizada na presença de todo o Israel (Êx 29).

O ritual de ordenação levou uma semana inteira.

Vemos neste princípio que os ministros não chamam a si próprios para o serviço cristão.

Os dons de um ministro lhes são concedidos pelo Espírito Santo.

Um bom Pastor não é aquele com doutorado nos EUA, mas o que Deus capacita.

Cuidado com aqueles que se autodesignam ao ministério.

Hoje todos somos sacerdotes, porém, nem todos são chamados para liderar.

Desenvolvimento:

Os preparativos para a ordenação (8.1–9)

Os versículos iniciais do capítulo 8 descrevem as vestimentas recebidas pela família sacerdotal.

Eram os preparativos corretos daqueles que iriam administrar a adoração a Deus.

Tratava-se de uma preparação cuidadosa.

A questão aqui não é de burocracia. A questão é que Deus requer seriedade e preparo.

Nós também devemos nos submeter a uma preparação espiritual para a adoração.

Devemos nos preparar mais para adorarmos o Senhor.

Domingo é dia de adorar. Não deixe de vir à igreja. Não durma muito tarde no sábado.

Esteja preparado e não deixe que nada atrapalhe sua adoração.

A cerimônia de consagração (8.10–36)

Deus estabeleceu Arão e seus filhos como os únicos mediadores.

Moisés preparou a cerimônia de consagração.

Isto envolvia a purificação do lugar e das pessoas envolvidas na execução dos sacrifícios.

Tudo precisava ser santificado para que fosse aceito por Deus.

Caso contrário, as ofertas seriam profanadas pelas impurezas do procedimento.

A glória do SENHOR (Lv 9.1–24)

Como um casamento, os elementos essenciais da cerimônia são três: a noiva, o noivo e o ministro.

Sem eles não haverá casamento, apenas uma festa.

No caso em questão são eles a igreja, o Sacerdote e Deus.

Sem eles, não há sentido algum em todos os outros preparativos.

A presença de Deus

Este preparo tinha um único objetivo: O aparecimento de Deus em meio ao seu povo.

Os sacrifícios, sacerdotes consagrados e a purificação do santuário e do povo possibilitaram a adoração.

A presença de Deus era a razão da adoração.

Esta presença era frequentemente descrita como o aparecimento da glória do Senhor.

O propósito disso tudo era:

“Esta coisa que o Senhor ordenou fareis; e a glória do Senhor vos aparecerá” Vs 6.

Por meio do sinal glória do Senhor, o povo poderia saber que o Senhor estava presente.

Adoração significava comunhão entre Deus e o seu povo.

É por isso que nós, como povo de Deus, reunimo-nos para adorar.

Contemplar a glória do Senhor e saber que nossa adoração foi aceita por ele.

Quando o israelita saia do templo, ele estava feliz, pois, Deus gostou de sua adoração.

O propósito do tabernáculo e dos sacrifícios era proteger o relacionamento iniciado pelo Senhor.

Passamos a semana toda voltada para nossos trabalhos.

Não há como viver desigrejados.

Nós também, como cristãos, desfrutamos da glória do Senhor.

Temos garantia de que ele nos aprova e às nossas ofertas de adoração.

A adoração traz à congregação a segurança de que o Senhor está no meio deles, e os recebe.

As instruções para adoração (9.1–6)

A adoração começa com as instruções vindas de Deus, não de ideias de homens.

Quando nos apresentarmos perante o Senhor da maneira correta, seremos aceitos.

Se nos apresentarmos seguindo expedientes humanos, colocaremos em risco a adoração.

O culto inaugural (v. 1).

O culto iniciou ao “oitavo dia”, ou seja, no dia seguinte aos sete dias da consagração sacerdotal (Lv 8.33; Êx 29.35).

Todos os acontecimentos do primeiro culto público tiveram lugar nesse mesmo dia.

A importância do “oitavo dia” na lei israelita era como um dia de entrega ao Senhor.

Por exemplo, o primogênito de bois e ovelhas permanecia com sua mãe por sete dias, e então estaria pronto para ser oferecido ao Senhor ao oitavo dia (Lv 22.27; Êx 22.30).

O sinal da aliança era a circuncisão dos meninos nascidos do povo hebreu.

Esse rito era realizado no oitavo dia de vida da criança (Lv 12.3).

É notável que o dia reservado para a adoração seja o primeiro dia da semana.

Foi o dia da ressurreição do nosso Senhor (Lc 24.1–3), o início da nova criação, que sobrepujou a antiga criação de sete dias.

A responsabilidade de ministro

Se o sumo sacerdote pecasse contra o Senhor, o povo sofreria pela culpa do sacerdote.

Por isso, os anciãos observavam com atenção o estado espiritual do sumo sacerdote.

Nós também devemos ter líder irrepreensível, cujas vidas estejam à altura dos seus papéis (Tt 1.6–7).

É uma empreitada infrutífera para um ministro não regenerado liderar uma igreja.

A manifestação de Deus

Um “aparecimento” da glória do Senhor era uma manifestação visível da presença de Deus.

A teofania, que representa uma manifestação visível de Deus, envolvia uma luz ou fogo visíveis.

O exemplo mais conhecido é a sarça ardente, na qual Deus apareceu a Moisés no deserto (Êx 3.2).

O propósito da adoração (v. 6).

O propósito dos sacrifícios era preparar-se para a vinda da “glória do Senhor”.

O fogo do Senhor saiu de dentro da tenda da congregação e consumiu as porções dos animais que estavam sobre o altar.

A expressão “a glória do Senhor” era uma expressão técnica para a presença de Deus em meio ao povo.

Em essência, a glória do Senhor era equivalente à pessoa e ao nome do Senhor.

Onde sua glória aparece, ele está presente.

A glória era algo que podia ser visto pelo olho humano (Êx 16.10).

A revelação de Deus para o povo teve sua expressão máxima na pessoa de Jesus Cristo.

A glória de Deus se manifestará mais uma vez. No último dia. O grande dia.

Nossa firme esperança da glória vindoura nos sustenta nos nossos sofrimentos do presente (2Co 4.17; 1Pe 5.10).

A adoração a Deus (9.22–24)

A bênção sacerdotal ao povo (v. 22–23a).

A adoração resultou em bênção para a congregação.

Arão pronunciou uma bênção com suas mãos erguidas, possivelmente dita de modo semelhante à tradicional bênção sacerdotal:

“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz” (Nm 6.24–26).

Esse importante aspecto da bênção pública tornou-se um elemento-padrão do culto até hoje.

A glória de Deus “apareceu” (v. 23b) ao povo como um fogo flamejante originado na tenda.

O fogo consumiu as ofertas e a gordura que queimavam abrasadas no altar.

O propósito da adoração inaugural (v. 6) foi cumprido com o aparecimento de Deus.

A resposta da congregação (v. 24b).

Essas ações resultaram nos louvores espontâneos do povo.

Vs 24 “O que vendo o povo, jubilou e prostrou-se sobre o rosto”.

A adoração a Deus resultou tanto em louvor quanto em humilhação.

Essa é a reação correta daqueles que testemunham a glória do Senhor.

Devemos louvar entusiasticamente e de todo o coração, porém conscientes do Deus temível a que servimos (Sl 33.1; Hc 2.20).

Aplicação:

Nosso mediador é Cristo. Ele derramou seu sangue como sacrifício.

Devemos nos preparar para cultuar nosso Deus.

Hoje não existem mais rituais, mas o procedimento na adoração continua valendo.

Adoração requer comunhão. Deus está presente na adoração verdadeira.

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