A
urgente mensagem de João Batista
Mt.
3:1-12
Introdução:
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Entre
os capítulos 2 e 3 de Mateus, há um intervalo de quase trinta anos.
·
Há
muita especulação acerca do que aconteceu a Jesus nesse período.
·
O
que fez e onde esteve.
·
Tudo
o que sabemos é que Jesus era conhecido como carpinteiro de Nazaré.
·
Marcos
registra a pergunta das pessoas:
· Não é este o
carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem
aqui entre nós suas irmãs?
Desenvolvimento:
O início de sua missão
·
Ele
iniciou sua missão em um mundo no caos político e religioso.
·
A
situação religiosa era terrível.
·
O
sacerdócio estava corrompido.
·
Os
saduceus, partido religioso dos sacerdotes, eram uma elite interesseira.
·
Eles
haviam transformado a casa de Deus num covil de salteadores.
· (Hoje não está muito
diferente não) (Apóstolos).
·
É
nesse ambiente hostil que João aparece pregando.
·
Vale
destacar que João surge depois de quatrocentos anos de silêncio profético.
·
Os
sacrifícios eram feitos. As festas aconteciam.
·
Mas
a palavra de Deus não era ouvida.
·
Na
verdade, o povo quer saber do exterior.
·
A
palavra de Deus veio a João nesse tempo de sequidão espiritual.
Um grande ministério
·
João
teve um ministério que poucos pregadores produziram.
· "Então, saíam a
ter com ele Jerusalém, toda a Judeia e toda a circunvizinhança do Jordão."
·
Muita
gente para escutar João Batista.
·
Ninguém
jamais recebeu tanto louvor de Cristo.
·
Jesus
declara que "entre os nascidos de mulheres não surgiu um maior que João
Batista".
Desenvolvimento:
·
Vamos
então estudar as principais características de seu ministério.
1.
João Batista falou claramente sobre o pecado.
·
João
Batista não é um pregador de conveniência.
·
Sua
mensagem é contundente.
·
João
não pregou o que os escribas e fariseus queriam ouvir.
·
Ele
não pregou pensamento positivo ou autoajuda.
·
Ele
pregou a Palavra.
·
Voltou
a atenção do povo para as Escrituras.
·
Vivemos
uma geração sem compromisso com a palavra de Deus. (Pior geração).
·
Pedem
avivamento, mas não leem as Escrituras.
·
Pedem
avivamento, mas não ora e nem vai para igreja.
Humildade
·
Ele
não chama atenção para si mesmo.
·
Seu
aparecimento é humilde.
·
O
que importa não é o pregador, mas a pregação. A mensagem.
·
João
começa seu ministério num lugar estranho, o deserto da Judeia.
·
Ele
se veste de uma maneira estranha, com pelos de camelo.
·
Ele
se alimenta de uma maneira estranha, com gafanhotos e mel silvestre.
·
Não
queria holofotes.
O impacto da pregação
·
A
mensagem de João Batista teve um resultado estrondoso.
·
Mesmo
pregando no deserto, multidões saiam para ouvi-lo.
·
Pessoas
de Jerusalém e de toda a Judeia.
·
João
não lhes fez cócegas nos ouvidos.
·
Mas
os feriu com a verdade.
·
Convocando
todos ao arrependimento.
·
Sua
mensagem exigia uma mudança radical.
·
Muitos
não mudam por amor ao mundo.
·
Pregou
sobre o perigo mortal da hipocrisia (3.7a).
· “Vendo ele, porém, que
muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras”...
Arrependimento
·
Ele
pregou o "arrependimento".
·
Totalmente
na contramão da sociedade atual.
·
Não
é coisa para fracos, mas é virtude.
·
O
arrependimento deve ser provado por seus "frutos".
·
Se
não mostra fruto é porque não se converteu ainda.
·
Muitos
se contentam com uma mera religião formal.
·
Qual
o seu fruto?
2.
João Batista falou claramente sobre nosso Senhor Jesus
Cristo.
·
Ele
ensinou às pessoas que alguém "muito mais poderoso que ele" estava
vindo.
·
Ele
era um servo.
·
Ele
direcionava as pessoas para Cristo.
·
Cristo
é a fonte de misericórdia e graça.
·
Devemos
ter relações pessoais com ele sobre nossas almas.
·
O
que sabemos do Senhor Jesus? O que temos dele?
·
Estas
são as questões essenciais para nossa salvação.
·
Nós,
muitas vezes, não acreditamos que Jesus está conosco.
·
Quando
murmuramos, quando desconfiamos.
·
Quando
não o adoramos de verdade.
·
Quando
fazemos algo pensando que ninguém está vendo.
3.
João Batista falou sobre o inferno.
·
Ele
disse a seus ouvintes que havia uma "ira vindoura".
·
João
Batista não evitou falar da ira vindoura.
·
É
melhor exortar as pessoas a fugirem do inferno do que acalmá-las com mentira.
·
Às
vezes tememos falar do inferno.
·
Isso
é esconder uma verdade terrível.
·
Ele
pregou sobre um "fogo inextinguível".
·
A
palha seria queimada um dia.
·
Isso
é um ensinamento profundamente importante.
·
Precisamos
ser lembrados de que existe um inferno, assim como um céu.
·
Um
castigo eterno para os iníquos, bem como a vida eterna para os piedosos.
·
Nós
falamos do amor e da misericórdia de Deus, e não nos lembramos de Sua justiça.
·
Não
é uma gentileza real reter os terrores do Senhor.
·
As
pessoas não convertidas estão penduradas à beira do abismo.
·
Não
durma sossegado pensando nas pessoas que você pode avisar.
4.
João Batista falou claramente sobre a segurança dos
verdadeiros crentes.
·
O
melhor dos crentes precisa de muito encorajamento.
·
Vivemos
em um mundo perverso.
·
Somos
frequentemente tentados.
·
Devemos
ser lembrados de que Jesus nunca nos deixará, nem nos abandonará.
·
Ele
os guiará com segurança através desta vida e, por fim, lhes dará glória eterna.
Conclusão:
·
Não
podemos nos contentar com a falsa confiança religiosa (3.9).
·
“E não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a
Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a
Abraão”.
·
Muitos
judeus acreditavam que, pelo simples fato de ser descendente Abraão eles já
estavam salvos.
·
Porém,
os verdadeiros filhos de Abraão não são os que têm seu sangue.
·
Mas
os que têm a fé de Abraão.
·
Vivemos
em um dia de muito ensino falso.
·
Nunca
nos esqueçamos das características principais de um ministério fiel.
·
Arrepender-se
é mudar de mente.
·
É
sentir tristeza pelo pecado. É mudar de atitude.
·
Não
há salvação onde não há evidência de conversão.
·
Como
nós teríamos respondido a João?
·
Será
que teríamos ido ao rio Jordão para sermos batizados?
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Feliz
teria sido para a Igreja de Cristo, se todos os seus ministros tivessem sido
mais parecidos com João Batista!
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