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Compromisso

 

Compromisso
Levítico 1:1-5

Introdução:
 
Compromisso: Algo apreciado. Pouco cumprido.
Super-heróis regularmente não mantêm seus compromissos com a esposa e os filhos.
Grandes nomes do esporte comumente renegociam seus contratos assinados.
Os políticos faltam com sua palavra quanto às promessas de campanha.
Supostos amigos frequentemente traem a confiança.
É trágico ver a falta de compromisso da nossa geração.
Não se honra mais a palavra.

Desenvolvimento:
Em nossos dias, as pessoas estão famintas pela lealdade.
Alguém em quem elas possam depositar sua confiança.
Vemos a grande dificuldade que gestores tem para escolherem pessoas para esses cargos.
O que não encontramos nos outros, encontramos no Senhor Jesus Cristo.
Ele, por sua vez, requer que seu povo se comprometa com ele.
Comprometimento de uns com os outros, de todo o coração, em amor cristão.
Não precisamos ter medo de entregar nossa vida ao Senhor.
As ofertas ao Senhor mostram princípios sérios a ser seguidos.
Vejamos alguns destes princípios:

A adoração sempre requer compromisso

Elemento fundamental da adoração.
Adorar a Deus começa com compromisso. Sem compromisso não há adoração.
Podemos perceber isto nos cinco sacrifícios prescritos em Levítico 1–7.
Os cinco sacrifícios podem ser classificados de acordo com a motivação.
Os três primeiros sacrifícios eram voluntários: o holocausto, a oferta de manjares e o sacrifício pacífico.
Os dois últimos são obrigatórios: a oferta pelo pecado e a oferta pela culpa (caps. 4–5).

A oferta é uma entrega ao Senhor

A primeira oferta é a do holocausto. Era uma oferta voluntária.
Sua apresentação ao Senhor reflete sua disposição em reconhecer o senhorio do seu Deus.
Era completamente queimada sobre o altar (com exceção do couro, Lv 7.8).
É uma expressão de entrega total ao Senhor, um ato de total dedicação.
Não havia o que pudesse ser retido, e não se tratava de uma troca de favores.
Era um sacrifício custoso.
Você se desfaz voluntariamente de parte das suas posses.
A pergunta que essa passagem nos faz é:
Você já entregou sua vida e tudo o que lhe pertence, ao Senhor?
Será que podemos dizer sinceramente, como o apóstolo Pedro disse a Jesus,
“eis que nós tudo deixamos e te seguimos” (Mc 10.28)?

Como adorar ao Senhor?

Temos que adorar a Deus conforme Ele requer.
Existiam muitos detalhes a ser observados.
A obediência tinha que ser cuidadosa e diligente.
O Senhor exigia que o adorador levasse a oferta correta ao lugar correto.
Não podemos entregar o que sobra. Ou de qualquer jeito e onde quiser.

Uma oferta custosa

Deus requeria um sacrifício que custasse algo ao adorador.
Para o holocausto, o presente correto poderia vir de dois tipos de ofertas – de gado ou de aves.
O valor da oferta variava de acordo com as posses do adorador.
Um israelita pobre tinha a opção de ofertar uma ave barata.
Uma pessoa não poderia adorar sem nada.
Hoje em dia as pessoas não se importam em não oferecer nada a Deus.
Os divertimentos, os sonhos e a vida profissional se tornaram bem mais importante.
O rei Davi disse muito bem: “não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que não me custem nada” (2Sm 24.24).
Todas as pessoas deveriam ofertar, e ofertar com sacrifício para a obra do Senhor.

Oferta proporcional

A oferta é proporcional à capacidade econômica da pessoa.
É um princípio igualmente ordenado aos cristãos (1Co 16.2; 2Co 8.12).
Jesus elogiou uma viúva que ofertou apenas duas moedas.
A igreja do Senhor pode prosperar sem a minha oferta? Sim.
A pergunta correta que devemos nos fazer nesse caso é, “Posso prosperar na vida cristã sem ofertar?”

Oferta perfeita

Um animal perfeito era o culto correto prestado a Deus como um ato de total compromisso.
A adoração não é de qualquer jeito. Exige o seu melhor.
Um culto em que você não entra na igreja para dar o seu melhor não é aceito.

O lugar correto (Lv 1:3)

Na tenda da congregação (Tabernáculo).
A oferta correta deveria ser apresentada no lugar correto – “à porta da tenda da congregação”.
A “tenda da congregação” refere-se ao centro de adoração.
Estava no ponto central do arraial das doze tribos.
Três tribos acampadas de cada lado da tenda da congregação.
Consistia de duas partes principais: um pátio e uma tenda sagrada no seu interior.
O altar estava localizado próximo à entrada do pátio.
Isto mostrava que para aproximar-se de Deus precisamos se desfazer de algo de nossas vidas.
O sacrifício não poderia ser realizado em qualquer lugar.
Precisava ser apresentada onde o Senhor habitava junto ao seu povo.
A pessoa leiga tinha permissão para entrar no pátio para apresentar sua oferta.
No entanto, o ofertante não poderia aventurar-se a ir mais longe.
Apenas os sacerdotes designados poderiam ter acesso à tenda sagrada.

Tristeza e alegria

A visão do altar produzia sentimentos conflitantes no adorador israelita.
Era um local de morte.
Ainda assim, o altar era um lugar de grande alegria, pois os sacrifícios caracterizavam perdão.
Assim como a cruz de Cristo, o altar tinha o duplo efeito de morte e perdão.
O altar era um lembrete perpétuo do pecado humano, mas também da provisão da graça divina.

A apresentação correta (Lv 1.4–17)

Para ser aceita, a oferta também deveria ser apresentada da maneira correta.
Qualquer desvio no curso de ação prescrito resultava na rejeição da oferta.
O Senhor exigia uma obediência rigorosa para mostrar a importância de achegar-se a ele.
O livro de Levítico mostra a santidade de Deus e o modo de se relacionar com Deus.
O protocolo correto evidencia o respeito pela pessoa e pelo ofício que ela exerce.
Todos os governos possuem um departamento de protocolo.

O propósito do sacrifício

Apenas fazendo a apresentação correta era que o ato de culto do israelita cumpria seu propósito.
O propósito do ritual; a oferta animal deveria fazer “a sua expiação” (v. 4).
O termo “expiação” indicava um ato de reconciliação com uma pessoa ofendida.
Nesse caso, a parte ofendida era o Senhor, não o adorador.
O adorador havia provocado a ira de Deus com seus pecados.
O sacrifício da expiação aplacava a ira do Senhor.
No entanto, precisamos deixar claro que o sangue do animal, em si, não merecia o perdão de Deus.
Deus concedia perdão em resposta ao arrependimento e obediência do ofensor.
O derramamento ritual de sangue era um gesto simbólico de obediência.
Quando vamos ao Senhor, é necessário primeiro passar pelo altar manchado de sangue.
Pois “sem derramamento de sangue, não há remissão” de pecados (Hb 9.22).
O sangue do nosso Senhor Jesus Cristo possibilitou que fôssemos aceitos.
Não há evangelho sem sangue na Bíblia.
Não é de admirar que muitas pessoas hoje resistam a um evangelho que possui uma cruz.
Porém, um evangelho sem a cruz não é boa-nova de modo algum.
 Sem a morte do “Cordeiro de Deus” (Jo 1.29; Ap 5.9–12), não há perdão de pecados.

Aplicação:

Depois de todas estas lições vemos o quanto Deus requer seriedade na adoração.
Precisamos honrar nossos compromissos.
Precisamos estar dispostos a entregar tudo ao Senhor.
Não entregue sobras a Deus. A oferta precisa custar algo para você. Deve ser proporcional.
A exigência era de um animal perfeito.
Para aproximar-se de Deus precisa de sacrifício.
O culto deve ser puro e com muito zelo.

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