Texto:
Mt 27:57-66
Introdução:
· Havia ainda uma etapa para assegurar o cumprimento da grande obra redentora.
· Cristo tinha que morrer e ressurgir.
· Sua morte seria o triunfo para os eleitos de Deus.
· A morte de Cristo nos limpou de nossos pecados e da condenação.
· Deus cuidou para que a morte de Cristo fosse uma morte evidenciada por todos.
· Pendurado em uma cruz fazia com que Judeus e Romanos testemunhassem que Jesus morreu.
· Foram seis horas em agonia para que não ficasse nenhuma sombra de dúvida a respeito da morte de Cristo.
· Se o tivessem matado nos palácios de Pilatos, talvez ficasse alguma dúvida sobre sua morte.
· Porém, Cristo morreu pendurado em uma cruz para que todos pudessem servir de testemunha.
· Deus trabalhou para que não ficasse nenhuma dúvida sobre a morte sacrificial de Cristo.
· Depois Cristo foi sepultado em um túmulo novo que ninguém ainda tinha sido posto (Jo 19:41).
· Amigos e inimigos de Cristo foram testemunhas de que Ele morreu e foi sepultado.
· Era então um fato inquestionável.
Desenvolvimento:
1. Um grande exemplo de servo
· Até mesmo os discípulos voltaram para seus afazeres. Pedro o negou.
· Naquele momento era perigoso dizer que era um seguidor de Cristo.
· Ele estava sendo torturado e maltratado e ninguém queria correr muito risco.
· Porém, aparece um cidadão chamado José de Arimatéia e pede permissão para sepultar Jesus.
· Era um discípulo desconhecido.
· No ministério de Cristo não se tinha falado dele e depois deste episódio também nunca mais ouvimos falar a seu respeito.
· Sabemos apenas que por sua atitude era um discípulo que amava e honrava a Cristo.
· Ficamos surpresos quando vemos atitudes como esta.
· O que vemos hoje são pessoas querendo visibilidades.
· Muitos pastores e pregadores que querem se aparecer para conseguirem fama.
· Fazem da igreja apenas um trampolim para suas conquistas.
· Muitos por causa da evidência que ganham se lançam candidatos e às vezes abandonam o pastoreio por um futuro político.
· Muita gente negociando a fé para alcançar objetivos.
· É por isso que nos surpreendemos e nos alegramos quando vemos crentes como José de Arimatéia.
· Que não necessitava de visibilidade, mas que amava e honrava a Cristo.
· Ele foi o oposto de muitos que abandonaram a Cristo no momento de dificuldade.
· Enquanto muitos fugiam com medo ele foi pedir o corpo de Jesus.
· Era perigoso para ele, mas isso não foi levado em conta.
· São nessas ocasiões que encontramos os verdadeiros servos de Cristo.
· Pessoas que não servem a Cristo somente na bonança.
· Servos de Cristo que não tem a sua fé mudada pelas circunstâncias.
· Crentes que não cedem nem um milímetro nas suas convicções.
· Servos que não se deixam levar por banquetes mundanos.
· Que não se dobram diante de fornalha de fogo ou diante do exército de Faraó.
· José de Arimatéia era um discípulo desconhecido, mas que honrava a sua fé.
2. Deus conduz a história
· No dia seguinte os principais Sacerdotes e Fariseus foram até Pilatos falar que Jesus havia falado algo sobre ressurreição.
· Eles não acreditavam em nada que Cristo tinha dito.
· Mesmo assim queriam se certificarem de que nada aconteceria com o corpo de Cristo.
· Verso 63: “disseram-lhe: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, enquanto vivia, disse: Depois de três dias ressuscitarei”.
· Por isso Cristo diz em Mt 23:14: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque devorais as casas das viúvas e, para o justificar, fazeis longas orações; por isso, sofrereis juízo muito mais severo!”
· Eles tentavam tornar impossível a ressurreição de Cristo, julgando que poderia impedi-lo.
· Porem Deus conduz a história como Ele quer e todas as coisas para benefício de sua vontade.
· Aqueles Sacerdotes e Fariseus não imaginavam que estavam providenciando a evidência mais completa da ressurreição de Cristo.
· Quando eles tentavam fazer o possível para provar que tudo era uma fraude.
· A escolta, o selo e todas as precauções se tornaram testemunhas incontestáveis da ressurreição.
· Era como tentar impedir o fluxo das marés ou o nascimento do sol. Eles não poderiam impedir.
· As suas estratégias se tornaram em instrumentos de demonstração de glória a Deus.
· Quando o mundo e as pessoas maquinam o mal contra a igreja de Cristo, Deus transforma todas as coisas em bênçãos para sua igreja.
· A história da igreja está repleta de exemplos como este.
· As coisas que pareciam desfavoráveis se transformam em benefícios para o povo de Deus.
· Quando a igreja foi perseguida após a morte de Estevão, qual foi o prejuízo?
· At 8:4 diz: “Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra”.
· Que mal trouxe a prisão do Apóstolo Paulo?
· Sua prisão deu-lhe tempo para escrever muitas de suas Epistolas que são lidas em todo mundo.
· Então que mal traz a perseguição da igreja de hoje em dia?
· Ela nos faz chegar mais perto de Cristo. Ela depura a igreja.
· Nos dá a chance de sermos provados e crescermos um pouco mais.
· A perseguição nos aproxima da oração, da leitura da palavra de Deus e nos aproxima mais da igreja.
· Então quando o mundo maquina o mal, quando tentam de todas as formas derrotar à igreja e mostrar que o evangelho é uma farsa, eis que Deus surge dirigindo e guiando para que tudo prove mais e mais a existência de Deus e a verdade sobre Cristo.
· Todas as coisas deste mundo são meros instrumentos nas mãos de Deus.
· Ele sempre realiza seus propósitos. Quer tenham consciência disso ou não.
· Os planos e esquemas dos inimigos somente resultarão em louvor ao Senhor.
· Os Sacerdotes e Fariseus planejavam o mal. Eles queriam provar o impossível.
· Queriam provar que Cristo era uma farsa.
· Porém eles foram instrumentos nas mãos de Deus.
· Tudo que eles planejaram serviram para evidenciar de maneira incontestável a ressurreição de Cristo.
· Os guardas foram testemunhas oculares da ressurreição.
· Eles tremeram de medo do que estavam vendo. Mas agora não havia como negar.
· Embora ainda tentassem subornar os soldados para que mentissem, não tinha mais como esconder a verdade da ressurreição de Cristo.
· Deus dirige e conduz a história com lhe apraz.
Conclusão:
· Embora muitas vezes algumas coisas parecem contra nós, Deus está guiando para que tudo resulte me benefício da sua igreja e do seu povo.
· Que não percamos isto de vista.
· Que possamos olhar as dificuldades e vê-las como oportunidades de provar nossa fé e nosso amor para Cristo.
· Que as dificuldades não nos afastem da igreja, mas pelo contrário, que possa nos aproximar da oração, da leitura da Bíblia, dos irmãos e da igreja.
· Que as circunstâncias não ditem nossa fé, mas que possamos honrar a Cristo mesmo quando todos possam o abandonar.
· Que possamos entender que Deus dirige e conduz todas as coisas.
· Que possamos confiar Nele.
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