A criação
·
Se
Deus queria estabelecer um mundo em que o relacionamento conjugal e sexual
normativo seria o de pessoas do sexo oposto, Gênesis 1 e 2 se harmoniza
perfeitamente com este querer divino.
·
Um
arranjo conjugal diferente exige um relato de criação totalmente diferente, um
relato com dois homens ou duas mulheres ou, pelo menos, indicações de
complementaridade de gênero e procriação.
·
A
narrativa sugere fortemente o que a igreja tem ensinado: “O casamento tem de
ser entre um homem e uma mulher”.
·
É
difícil não concluir, a partir de uma leitura honesta de Gênesis 1 e 2, que o
desígnio de Deus para a intimidade sexual não é qualquer combinação de pessoas,
nem mesmo qualquer tipo de duas pessoas se unindo, mas um homem se tornando uma
só carne com uma mulher.
·
Há
cinco razões por que estamos certos em pensar que Gênesis 1 e 2 estabelece o
desígnio de Deus para o casamento e que este desígnio exige um homem e uma
mulher.
1.
A maneira como a mulher foi criada indica que ela é o
complemento divinamente planejado para o homem.
·
Em
Gênesis 2.21, vemos o Senhor Deus tomando algo do homem (uma de suas costelas)
para fazer uma auxiliadora idônea para ele (v. 18).
·
Em
seguida, o versículo 22 enfatiza que a mulher não foi formada do nada, nem do
pó da terra, mas da “costela que o SENHOR Deus tomara ao homem”.
·
O
que torna a mulher singular é que ela é semelhante ao homem e que ela é
diferente do homem.
·
Ela
é exatamente o que o homem necessita: uma auxiliadora idônea, igual a ele, mas
o seu oposto.
2.
A natureza da união “uma só carne” pressupõe duas pessoas
de sexos opostos.
·
O
ato de relação sexual une orgânica e relacionalmente um homem e uma mulher,
tornando-os uma unidade.
·
A
igualdade das partes na atividade homossexual não permite que os dois se tornem
“um” desta mesma maneira.
·
O
mero contato físico – como segurar as mãos ou enfiar seu dedo no ouvido do
parceiro – não une duas pessoas numa união orgânica.
3.
Somente duas pessoas de sexos diferentes podem cumprir os
propósitos procriadores do casamento.
·
De
modo semelhante, Deus criou deliberadamente o homem e a mulher para que fossem
frutíferos e se multiplicassem (1.28).
·
O
fato de que, às vezes, homens e mulheres casados são incapazes de ter filhos,
por causa de enfermidades biológicas ou de idade avançada, não muda o propósito
procriador do casamento encontrado em Gênesis.
·
Uniões
homossexuais, por sua própria natureza, não satisfazem esta definição, nem
podem cumprir este propósito procriador.
·
É
verdade que para o casamento ser válido não é necessário a procriação. Mas é
preciso observar que esta é uma das funções dessa união.
·
A
importância da procriação como consequência natural da aliança de casamento é
também vista nas leis de levirato do Antigo Testamento. Estas leis obrigavam o
irmão de um homem falecido a casar-se com a cunhada viúva (se ela não tivesse
filhos) e produzir descendência para o irmão falecido.
·
Nem
mesmo a morte devia frustrar os propósitos procriadores durante a vigência da
aliança da lei.
4.
O próprio Jesus reforçou a normatividade do relato de
Gênesis.
·
Jesus
primeiramente lembrou seus ouvintes de que Deus, “desde o princípio, os fez
homem e mulher” e, em seguida, citou diretamente Gênesis 2.24 (Mt 19.4-6; Mc
10.6-9).
·
Na
mente de Jesus, a resposta para a questão do divórcio precisa de um
entendimento correto do casamento, e, para compreender a natureza do casamento,
uma pessoa tem de retornar ao princípio.
5.
O significado histórico-redentor do casamento como um
símbolo divino, na Bíblia, só funciona se o casal matrimonial for um par
complementar.
·
Pense
na natureza complementar da própria criação. No princípio, Deus criou os céus e
a terra (Gn 1.1), sol e lua, manhã e tarde, dia e noite, mar e terra seca,
plantas e animais, e, por fim, o homem e sua mulher.
·
Em
cada um destes pares, cada parte corresponde à outra, mas nenhuma delas é
intercambiável.
·
A
homossexualidade não se harmoniza com a ordem criada em Gênesis 1 e 2.
O caso de Sodoma
·
Em
toda a Bíblia, você não achará duas cidades mais infames do que Sodoma e
Gomorra.
·
Em
Gênesis 19, o Senhor fez chover fogo e enxofre sobre elas, uma punição
devastadora por sua impiedade descarada.
·
Sodoma
e Gomorra são sinônimos de pecaminosidade extrema (Is 1.9-10; 3.9; Jr 23.14; Ez
16.44-58) e de julgamento divino.
·
Todos
concordam em que a história de Gênesis é horrível. Dois estrangeiros se
encontram com Ló (sobrinho de Abraão) à porta de Sodoma. Ló convence os homens
(que são realmente anjos) a ficarem com ele em sua casa. Depois de uma refeição
e antes que se retirassem para dormir, os homens de Sodoma, tanto jovens como
velhos, cercam a casa de Ló e querem fazer sexo com os dois viajantes. Depois
que Ló se recusa a levar para fora seus convidados (e, infelizmente, oferece
suas duas filhas virgens em lugar deles), a turba se torna ainda mais
incontrolável. Mas, quando eles investem contra Ló, para arrombar a porta, os
dois convidados o levam para dentro da casa e ferem de cegueira os homens de
Sodoma (vv. 1-11). Embora não tenham conseguido realizar seu crime, os homens
de Sodoma fizeram mais do que o suficiente para merecerem sua reputação infame.
·
É
certo que a punição de Sodoma e Gomorra tinha alguma coisa a ver com
homossexualidade?
·
Ezequiel
escreveu: “Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: soberba,
fartura de pão e próspera tranquilidade teve ela e suas filhas; mas nunca
amparou o pobre e o necessitado” (Ez 16.49).
·
Ez
16:50 “Foram arrogantes e fizeram abominações diante de mim; pelo
que, em vendo isto, as removi dali”.
·
A
abominação no versículo 50 é a mesma palavra usada em Levítico 18.22 e 20.13,
onde o ato de um homem se deitar com outro homem, como se fosse uma mulher, é
chamado abominação (to‘ebah).
·
Os
pecados de Sodoma eram muitos: orgulho, injustiça social e seguir comportamento
homossexual.
·
Acima
de tudo, Sodoma e Gomorra são associadas com a prática homossexual no Novo
Testamento. Judas 7 diz: “Como Sodoma e Gomorra, e as cidades
circunvizinhas, que, havendo-se entregado à prostituição como aqueles, seguindo
após outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição”.
·
Seria
difícil responsabilizar os homens de Sodoma por praticarem sexo com anjos,
quando não tinham a menor ideia de que os hóspedes de Ló eram seres angelicais.
Levítico
·
Dois
versículos no livro de Levítico falam diretamente sobre a questão da
homossexualidade:
· Com homem não te
deitarás, como se fosse mulher; é abominação (18.22).
· Se também um homem se
deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa
abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles (20.13).
·
Estes
dois versículos têm gerado muita controvérsia em anos recentes.
Que pecado é proibido?
·
A
segunda metade de Levítico, do capítulo 17 em diante, é algumas vezes chamada
Código de Santidade, porque detalha como os israelitas deveriam viver como povo
do Deus santo.
·
Levítico
19.2 nos dá o mandamento e o motivo fundamentais: “Santos sereis, porque eu, o
SENHOR, vosso Deus, sou santo”.
·
O
capítulo 18 trata de santidade relacionada à família e à atividade sexual.
Levítico 18 não nos diz tudo que precisamos saber a respeito de sexo, mas nos
dá as regras básicas: o incesto é mau (vv. 6-27); ter uma esposa rival é mau
(v. 18); ter contato com impureza menstrual é mau (v. 19); o adultério é mau
(v. 20); matar nossos filhos é mau (v. 21); atividade homossexual é má (v. 22);
e bestialidade é má (v. 23).
·
Os
textos lidos não dizem nada sobre um homem mais velho e um jovem. Usa a
linguagem genérica de “macho”, estipulando que um homem não se deitará como um
macho como se fosse uma mulher.
·
Se
isto fosse uma questão de estrupo homossexual (às mãos de um senhor, ou de um
exército conquistador, ou de uma turba violenta), somente o agressor seria
morto.
Essas leis ainda são
relevantes?
·
Que
importa se Levítico diz que a prática homossexual é errada? Levítico diz muitas
coisas estranhas.
·
Que
tal cobrar juros em empréstimos? Vestir roupas com dois tipos de tecido? Comer
bacon? Fazer sexo com a esposa durante seu período mensal? Não somos culpados
de selecionar e escolher que mandamentos ainda são importantes?
·
Como
podem dois pequenos versículos, num livro cheio de mandamentos que ignoramos
constantemente, ter qualquer relevância para a igreja hoje?
·
Há
algumas razões por que não podemos rejeitar Levítico 18.22 e 20.13 e porque
devemos ver estas proibições como uma expressão da vontade moral imutável de
Deus.
·
Nenhum
discípulo de Jesus deveria começar com a suposição de que os mandamentos da lei
mosaica são amplamente irrelevantes.
·
Certamente,
o discipulado na nova aliança é diferente da vida na antiga aliança. Todos os
alimentos são declarados puros (Mc 7.19); todo o sistema de sacrifícios no
templo, os sacerdotes e os sacrifícios foram relegados (Hb 7.1-10.18).
·
O
ritual por trás do princípio passou. Apontava para Cristo. Os princípios e a
moral da lei não passam.
·
O
ritual do sacrifício passou, mas seu princípio de apontar para Cristo como
nosso cordeiro nunca passará.
·
O
sangue representava o ritual de derramamento de sangue pelos pecados. Por isso
existia muitas restrições ritualísticas sobre o sangue. Inclusive a mulher no
período menstrual. Porém, com a morte de Cristo este rito passou. Não existe
mais impureza no sangue. Apenas o princípio permanece.
·
No
sentido mais verdadeiro, nada no Antigo Testamento deve ser descartado. Toda a
Escritura foi inspirada por Deus e é proveitosa para o cristão (2 Tm 3.16-17).
·
Até
o obsoleto sistema de sacrifícios ainda nos ensina sobre a natureza da adoração
espiritual e do verdadeiro discipulado (Rm 12.1-2).
·
Cada
lei no Antigo Testamento revela algo sobre o caráter de Deus e a natureza de
nossa obediência.
·
O
próprio Jesus se referiu a Levítico 19.18 (“amarás o teu próximo como a ti
mesmo”) mais do que a qualquer outro versículo do Antigo Testamento, e o Novo Testamento
se refere a ele dez vezes.
·
Em
1 Coríntios 5, Paulo apelou diretamente à lei de Moisés – Levítico 18.8;
Deuteronômio 22.30; 27.20 – para estabelecer a pecaminosidade do incesto (um
procedimento que ele fez de novo em 1 Coríntios 6, com respeito à
homossexualidade).
·
Paulo
achou em Levítico obrigações morais que ainda são vigentes para o cristão. A
ética sexual do Antigo Testamento não foi ab-rogada como o sistema de
sacrifícios, mas estendida para a igreja primitiva. A lei é boa, se alguém se
utiliza dela de modo legítimo (1 Tm 1.8).
·
Levítico
usa linguagem forte ao denunciar o comportamento homossexual, chamando-o
“abominação”.
·
Todos
os pecados sexuais em Levítico 18 são agrupados sob o termo “abominações” (vv.
26-27, 29-30), mas somente o sexo de homem com homem é destacado como uma
abominação.
·
A
pena de morte, para ambas as partes, também expressa a seriedade da ofensa aos
olhos de Deus.
·
Levítico
18.19 proíbe um marido de fazer sexo com sua mulher durante o tempo em que o
sangue está sendo liberado, pois isso o tornaria impuro por causa da impureza
dela.
·
A
questão, portanto, é se a menstruação ainda torna uma mulher impura. A
menstruação não era um pecado (nenhum sacrifício era exigido para expiá-la).
Era uma questão de impureza ritual.
·
Mas,
com a vinda de Cristo – e a eliminação do sistema de sacrifícios, do templo e
do sacerdócio levítico – todo o sistema que exigia pureza ritual foi removido.
Pureza ainda é importante no Novo Testamento, mas se torna uma categoria
exclusivamente moral e não uma categoria ritual.
·
Exceto
a questão de sexo durante a menstruação, a ética sexual de Levítico 18 e 20 é
reafirmada francamente no Novo Testamento.
·
O
adultério ainda é um pecado (Mt 5.27-30). O incesto ainda é um pecado (1 Co
5.1-13). Até a poligamia é rejeitada claramente (1 Co 7.2; 1 Tm 3.2).
Romanos 1
·
Aabordagem
mais detalhada e significativa a respeito de homossexualidade se acha no
primeiro capítulo da carta mais importante na história do mundo.
·
O
Texto diz que Deus entregou os homens a paixões infames; porque até as
mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à
natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da
mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens
com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.
·
A
causa é claramente abandonar as relações naturais com pessoas do sexo oposto
por relações com pessoas do mesmo sexo.
·
A
prática homossexual é um exemplo num plano horizontal de rebelião vertical
contra Deus.
·
A
ênfase em mudança deixa claro que Paulo estava pensando em atividade
homossexual em geral e não apenas no tipo “mau” de homossexualidade (forçada,
pederastia). A questão é mudar as relações naturais entre um homem e uma mulher
por relações não naturais entre pessoas do mesmo sexo.
·
O
comportamento homossexual é um pecado, não de acordo com quem o pratica ou pela
motivação com que o procuram, mas porque esse ato, como uma mudança dos que
detêm a verdade, é contrário ao bom desígnio de Deus.
·
Quando
Paulo censura o comportamento homossexual por ser contrário à natureza, não é
como se ele estivesse condenando pessoas surdas por falarem com as mãos de uma
maneira “não natural”. Isso pode até ser uma boa analogia, mas é uma analogia
que Paulo nunca faz, porque é uma analogia sobre a qual o relato da criação
nunca fala.
·
A
prática homossexual é pecaminosa porque viola o desígnio divino na criação.
·
De
acordo com a lógica de Paulo, homens e mulheres que se envolvem em comportamento
sexual homossexual – ainda que estejam sendo verdadeiros a seus próprios
sentimentos e desejos – detêm a verdade de Deus em injustiça. Mudaram a
conveniência das relações macho-fêmea por relações que são contrárias à
natureza.
·
Então:
“Deus os entregou a uma disposição mental reprovável”. Esta disposição mental
reprovável produz miríades de pensamentos, atitudes e ações injustas; e a
sentença para isso é a morte.
·
Aqueles
que defendem o homossexualismo estão abertos a todos os outros tipos de pecado.
(disposição reprovável).
·
É
um grave erro aos olhos de Deus incentivar e apoiar o que prejudica o nosso
próximo e desonra o nosso Criador.
·
Não
podemos fazer que este texto signifique nada mais do que pederastia, abuso e
paixão excessiva. As alusões a Gênesis e a ênfase em “mudar” presente na
intimidade homossexual não permitem qualquer outra conclusão, senão a
tradicional: o povo de Deus não deve se envolver em comportamento
homossexual ou dar aprovação àqueles que o fazem (1.32).
Duas palavras discutíveis
·
As
duas palavras em questão, malakoi e arsenokoitai, podem ser achadas em duas
passagens diferentes do Novo Testamento.
· Eis o que dizem os
versículos, no texto da versão Almeida Revista e Atualizada: Ou não sabeis
que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros,
nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas [oute
malakoi oute arsenokoitai], nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem
maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus (1 Co 6.9-10).
·
Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza
de modo legítimo, tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas
para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos,
parricidas e matricidas, homicidas, impuros, sodomitas [arsenokoitai],
raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe à sã
doutrina, segundo o evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui
encarregado (1 Tm 1.8-10).
·
Quase
todas as versões modernas ligam explicitamente arsenokoitai ao
comportamento homossexual.
·
Malakoi refere-se a algum tipo de pecado relacionado à
homossexualidade.
·
Autores
revisionistas argumentam que as palavras significam algo mais do que homens
fazerem sexo com homens.
·
Alguns
dizem que estas palavras devem ser entendidas estritamente, referindo-se apenas
a um tipo específico de comportamento homossexual, como pederastia ou
prostituição.
·
O
mais aceitável por todos os teólogos é que estas palavras se referem a pecados
homossexuais.
“A BÍBLIA QUASE
NUNCA MENCIONA A HOMOSSEXUALIDADE”
·
O
primeiro passo para deslegitimar o que a Bíblia diz sobre a homossexualidade é
sugerir que a Bíblia quase nunca menciona qualquer coisa a respeito deste
assunto.
·
É
justo dizer que apenas seis ou sete passagens têm impedido, por séculos, os
envolvidos em atividade homossexual de acharem aceitação na igreja?
·
Ou,
fazendo a pergunta de outro modo: se a Bíblia diz tão pouco sobre a
homossexualidade, por que os cristãos insistem em falar tanto sobre isso?
·
A
razão por que há tanta discussão sobre questões como aborto, eutanásia e
casamento homossexual é que muitos têm procurado legalizar e legitimar o que,
até cinquenta anos atrás, era considerado imoral e ilegal.
·
A
razão por que a Bíblia diz comparativamente pouco sobre a homossexualidade é
que isso era um pecado quase incontroverso entre os judeus e os cristãos
antigos.
·
Não
há nenhuma evidência de que o judaísmo antigo ou o cristianismo primitivo
tolerassem qualquer expressão de atividade homossexual.
·
A
Bíblia fala muito sobre idolatria, hipocrisia religiosa, injustiça econômica e
adoração pagã porque estes são pecados comuns para o povo de Deus em ambos os
testamentos.
·
Os
profetas não se levantaram contra a prática homossexual porque, como um pecado
óbvio e ofensivo, era menos frequentemente cometido na comunidade da aliança.
·
A
Bíblia fala sobre a bestialidade ainda menos do que fala sobre a
homossexualidade, mas isso não faz da bestialidade uma questão insignificante –
ou o incesto, ou o abuso infantil, ou cinquenta outros pecados aos quais a
Bíblia se refere muito pouco.
·
Contar
o número de versículos sobre um tema específico não é a melhor maneira para
determinar a seriedade do pecado envolvido. Dizer isso não significa que a
Bíblia se mantém em silêncio sobre a questão do comportamento homossexual.
·
Tal
comportamento é condenado explicitamente na lei de Moisés (Levítico) e usado
como um exemplo vívido da rebelião humana na carta mais importante de Paulo
(Romanos). É listado entre vários outros pecados sérios em duas cartas
diferentes (1 Coríntios e 1 Timóteo). É uma das razões por que Deus destruiu as
cidades mais infames referidas na Bíblia (Sodoma e Gomorra). E nem mencionamos
todos os textos sobre casamento em Gênesis, em Provérbios, em Cântico dos
Cânticos, em Malaquias, em Mateus e em Efésios.
·
Os
textos bíblicos que lidam especificamente com a prática homossexual a condenam
de modo incondicional.
·
Nenhum
argumento positivo em favor da homossexualidade pode ser formulado a partir da
Bíblia.
·
Pelo
contrário, a imoralidade sexual é precisamente o tipo de pecado que caracteriza
aqueles que não entrarão no reino do céu. Há pelo menos oito listas de pecados
no Novo Testamento (Mc 7.21-22; Rm 1.24-31; 13.13; 1 Co 6.9-10; Gl 5.19-21; Cl
3.5-9; 1 Tm 1.9-10; Ap 21.8); e a imoralidade sexual está incluída em cada uma
destas listas.
·
De
fato, em sete das oito listas há várias referências a imoralidade sexual, e na
maioria das passagens algum tipo de imoralidade sexual encabeça a lista.
·
Você
teria dificuldade para achar no Novo Testamento um pecado condenado mais
frequentemente, mais uniformemente e mais seriamente do que o pecado sexual.
·
Insistir
em que Jesus nunca disse nada sobre a homossexualidade não é realmente exato.
Ele não somente reafirmou explicitamente o relato da criação do casamento como
a união em uma só carne de um homem e uma mulher (Mt 19.4-6; Mc 10.6-9); ele
condenou o pecado de porneia (Mc 7.21), uma palavra ampla que engloba todo tipo
de pecado sexual. O principal léxico do Novo Testamento define porneia como
“intercurso sexual ilícito, prostituição, impureza, fornicação”.
·
Jesus
não deu um sermão especial sobre a homossexualidade porque seus ouvintes
entendiam que o comportamento homossexual era proibido no Pentateuco e
considerado como uma das muitas expressões de pecado sexual (porneia), ilícitas
para os judeus.
·
A
verdade que a sociedade moderna quer aceitar é: Um comportamento que a Bíblia
não aceita é tratado como aceitável. “Tolerância” soa como um compromisso
humilde do tipo “fazemos concessões”, mas é uma maneira sutil de dizer aos
cristãos conservadores que a homossexualidade não é um pecado grave e que
estamos errados em torná-la assim.
Não é justo – eu nasci
deste jeito.
·
A
Associação Psicológica Americana concluiu: “Embora muita pesquisa tenha
examinado as possíveis influências genéticas, hormonais, de desenvolvimento e
culturais na orientação sexual, nenhuma descoberta emergiu que permita aos
cientistas concluírem que a orientação sexual é determinada por qualquer fator
ou fatores específicos”.
·
Pessoas
podem, por meio de nenhuma decisão consciente delas mesmas, ser atraídas à
bebedeira, à promiscuidade, à ira, à autocompaixão ou a quaisquer tipos de
comportamentos pecaminosos.
·
Se
o “ser” da experiência e do desejo pessoal determina o “ter de” abraçar estes
desejos e agir de acordo com eles, não há nenhuma razão lógica pela qual outras
“orientações” sexuais (digamos, para com crianças, ou animais, ou
promiscuidade, ou bissexualidade, ou parceiros múltiplos) devam ser
estigmatizadas.
·
Este
é um ponto em que os que defendem a homossexualidade contrariam a ideologia de
gênero. O homossexual diz que é genético. A ideologia de gênero diz que você
descobre seu gênero ao longo do tempo.
Bíblia X Desejos
· A Palavra de Deus diz que a
homossexualidade é pecaminosa; o coração diz que parece certa. A Palavra de
Deus diz que a homossexualidade é abominável; o coração diz que é prazerosa. A
Palavra de Deus diz que a homossexualidade é antinatural; o coração diz que é
totalmente normal. Há uma divisão clara entre o que a Palavra de Deus diz e o
que o coração sente?
· E o que devemos dizer quanto à
mulher que deixa um casamento infeliz, casa com o homem com quem estava tendo
um caso e, depois do divórcio e novo casamento sem bases bíblicas, diz que
nunca se sentiu tão perto de Deus? E quanto a todos aqueles amáveis cristãos
que fazem muitas coisas boas na igreja, enquanto mantêm pontos de vista
racistas sobre afro-americanos?
· Quaisquer destes pecados se
tornam aceitáveis porque a pessoa que os comete sente que eles são bastante
naturais? Não!!!
· Quaisquer destes pecados se
tornam aceitáveis porque a pessoa que os comete se sente feliz? Não!!!
Conclusão
Mentes reprováveis
· Os pensamentos que faz uma pessoa
ficar vacilante sobre a sexualidade bíblica são os mesmos que obscurecem a
mente e o coração quanto à doutrina da criação, à exatidão histórica do Antigo
Testamento, ao nascimento virginal, aos milagres de Jesus, à ressurreição , à
segunda vinda, à realidade do inferno, à condenação daqueles que não conhecem a
Cristo, à necessidade do novo nascimento, à inspiração e autoridade plena da
Bíblia e à centralidade de uma cruz ensanguentada.
· Os favoráveis ao casamento
homossexual foram também mais favoráveis a apoiarem o direito de aborto (39,1 %
contra 6,5 %). E cada uma destas porcentagens foi ainda maior quando a pesquisa
foi dirigida àqueles que se identificaram como gays ou lésbicas cristãos – 57 %
acharam que ver pornografia era permissível; 49,7 % concordaram em que sexo
pré-conjugal era bom; 49 % acreditavam que sexo sem vínculos de compromisso era
correto; 31,9 % aprovaram relacionamentos poliamorosos; e 57,5 % apoiaram o
direito de aborto ( Mark Regnerus , “ Tracing Christian Morality in a Same -
Sex Marriage Future ” , Public Discourse , August 11 , 2014 , http : / /
www.thepublicdiscourse.com / 2014 / 08 / 13667 / ) .
·
É
claro que a homossexualidade não é o único pecado no mundo, nem é o pecado mais
crítico a ser abordado em muitos contextos de igreja. Mas, se 1 Coríntios está
certo, não é exagero dizer que solenizar comportamento homossexual – assim como
apoiar qualquer forma de imoralidade sexual – incorre no risco de conduzir
pessoas para o inferno.
· Quando toleramos a
doutrina que aprova o comportamento homossexual, estamos tolerando uma doutrina
que leva pessoas para longe de Deus.
·
Silêncio
à luz de tanta clareza não é prudência, e hesitação à luz de tanta frequência
não é paciência.
· Não há nenhum argumento
positivo a ser formulado, com base na Bíblia, a favor do comportamento
homossexual.
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