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Reverência e Pregação

Reverência e pregação
João 2.12-25

Introdução:

·   Neste texto Cristo está praticamente iniciando seu ministério.
·   Ele se depara com pessoas que mostravam completo desrespeito pelas coisas de Deus.
·   Uma completa irreverência no local de culto a Deus.
·   Podemos ver o quanto Jesus Cristo desaprova qualquer comportamento irreverente na casa de Deus.
·   Cristo expulsou do templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas.
·   Derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou suas mesas e disse:
·   "Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio".
·   Em nenhuma outra ocasião de seu ministério O vemos agindo tão energicamente e demonstrando indignação.
·   Nada parece ter instigado nEle uma manifestação tão marcante de sua ira como esta irreverência no templo.
·   No espaço de três anos, Ele encontrou por duas vezes o mesmo tipo de profanação: no início e no fim de seu ministério.
·   A segunda vez foi após a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, próximo à sua morte. Mt 21:12-13.
·   Nas duas ocasiões O vemos a expressar com os termos mais fortes o seu desprazer.
·   O fato se repetiu para que a lição ficasse marcada de modo profundo em nossas mentes:
·   A gravidade da irreverência na casa de Deus.

Desenvolvimento:

·   Vemos neste texto três características do verdadeiro servo de Cristo:

1.                   Reverência.
·   Essa passagem deveria levar as pessoas a sondar profundamente seus corações.
·   Existem pessoas que agem, domingo após domingo, de forma tão perversa quanto aqueles judeus.
·   Existem os que em seu íntimo trazem à casa de Deus a preocupação com seus interesses.
·   Aqueles que estão presentes apenas fisicamente no culto de adoração.
·   Permitindo que seus corações vagueiem para longe.
·   Estas questões são bastante sérias!
·   Sem dúvida as igrejas cristãs são bem diferentes do templo judeu.
·   Não são construídas de acordo com um modelo dado por Deus; não possuem altares e lugares sagrados.
·   Mas são lugares onde a Palavra de Deus é lida e onde Cristo está especialmente presente.
·   Aquele que presta adoração a Deus nesses recintos deve portar-se com reverência e respeito.
·   Todo aquele que traz consigo seus cuidados pelas coisas terrenas, ao vir adorar, está fazendo o que evidentemente é mais ofensivo a Cristo.
·   As palavras que o Espírito Santo inspirou Salomão a escrever são aplicáveis em qualquer época: "Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de Deus".
·   Nós devemos amar e valorizar a benção de podermos estar adorando a Deus na igreja.
·   Muita gente hoje tem perdido este grande e importante costume.
·   Muitos não frequentam mais a casa de Deus e não sentem nada por isso.
·   Como se fosse normal. Perderam o amor e a vontade de louvar a Deus.
·   Qualquer coisa se torna motivo para faltar à igreja. É a chuva, o estudo, o namoro, o futebol.
·   Isto tem levado as pessoas abandonarem a vida devocional.
·   Isto tem levado a apostasia, a crentes imaturos, que abandonam o Senhor por qualquer coisa.
·   É preciso valorizar os momentos com Deus. Amar o fato de poder estar com os irmãos.
·   Mostre que você anseia por este momento sendo reverente na casa de Deus.
·   Devemos chegar no horário que a nossa adoração foi marcada.
·   Somos pontuais no trabalho, na escola ou faculdade e negligentes para com os trabalhos da igreja.
·   Lembre-se: falta de pontualidade é sinal de descompromisso.
·   A preparação para o Dia do Senhor começa no sábado à noite.
·   Não durma muito tarde assistindo TV ou passando horas navegando na internet.
·   Temos que nos esquecer do que ficou do lado de fora da igreja para nos concentrarmos na adoração.
·   Esquecer conversas, celulares, placar de jogo, sede, etc.
·   O verdadeiro servo de Cristo mostra verdadeira reverência na casa de Deus.

2.                   Prega a palavra.
·   Nesse texto vemos que as pessoas podem se lembrar de verdades, mesmo que tenham sido aprendidas há muito tempo.
·   Talvez, algum dia descubram nessas verdades um significado que antes não entendiam.
·   O nosso dever como servos de Cristo é lançar as sementes do evangelho.
·   Mesmo que pareça em vão e que desprezem o que estamos falando.
·   Mesmo que zombem ou digam o que quiserem. Devemos lançar a semente.
·   Não podemos desistir de falar daquilo que cremos.
·   Insista em falar para seus familiares, seus vizinhos, seus filhos.
·   A palavra de Deus não volta vazia. Ela terá o seu destino e produzirá na hora certa.  
·   Somos informados que nosso Senhor disse aos judeus: "Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei".  
·   Os que ouviram isto não compreenderam e até responderem com tom de deboche.
·   “Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás”?
·   João esclarece que Jesus "se referia ao santuário do seu corpo" e falava de sua própria ressurreição.
·   Porém, estas palavras não foram compreendidas pelos discípulos, quando Jesus as pronunciou.
·   Somente depois que Ele "ressuscitou dentre os mortos” três anos após os acontecimentos aqui descritos, é que seus corações foram iluminados.
·   Por três anos essa afirmação foi obscura e inútil para eles.
·   Permanecendo adormecida em seus corações, como uma semente sob a terra, sem produzir qualquer fruto.
·   Mas, ao fim desse período, a obscuridade se foi.
·   Verso 23: "Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele dissera isto; e creram na Escritura e na palavra de Jesus".
·   A mesma coisa que aconteceu com os discípulos também ocorre com frequência em nossos dias.
·   Não são totalmente perdidos e inúteis os sermões pregados a ouvintes aparentemente desinteressados, em nossas igrejas.
·   As orientações dadas em estudos e visitas não são totamente desperdiçadas e esquecidas.
·   Os textos ensinados pelos pais aos filhos não são, em seu todo, ministrados em vão.
·   Após um intervalo de muitos anos, frequentemente voltam à lembrança as orientações, textos e sermões.
·   Que os pregadores continuem a pregar, e os professores prossigam em ministrar.
·   Os pais persistam em ensinar os filhos no caminho em que devem andar!
·   Não é vão no Senhor o trabalho que realizam.
·   Suas palavras serão lembradas mais do que podem imaginar, e ainda frutificarão "depois de muitos dias" (1 co 15.58; Ec 1 1.1).

3.                   Seguir por amor.
·   Jesus conhece perfeitamente o coração humano.
·   Somos informados que, estando em Jerusalém, Jesus não se confiava” àqueles que professavam crer nEle.
·   Ficaram convencidos "intelectualmente" de que ali estava o Messias, que há muito esperavam.
·   Mas não eram discípulos verdadeiros (Jo 8.31). Não eram convertidos e crentes genuínos.
·   Estavam atrás de sinais e maravilhas. Atrás de milagres e bênçãos.
·   O Senhor Jesus sabia que assim que a tribulação ou a perseguição por causa da Palavra os atingissem, definharia a suposta fé que diziam possuir.
·   Cristo podia ver o coração, "porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana"
·   “Mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos”.
·   Esta verdade deve fazer os hipócritas e falsos mestres tremerem.
·   Eles podem enganar os homens, mas não enganam a Cristo. (Pastor Everaldo e Flordelis).
·   Podem usar urna vestimenta de religiosidade e serem como sepulcros caiados, belos aos olhos dos homens.
·   Mas Cristo enxerga a podridão interior e certamente os trará a juízo, a menos que se arrependam.
·   O falso cristão foge do olhar dAquele que tudo vê.
·   O crente verdadeiro anseia pelo olhar do seu Senhor de manhã, a tarde e à noite; e nada tem a ocultar.
·   “E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana”.

Conclusão:
·   Sejamos servos fiéis de Cristo. Tendo uma atitude de reverência, amor e zelo pelas coisas de Deus.
·   Que nunca possamos desistir de transmitir a mensagem de Cristo.
·   Se realmente isto nos traz prazer, se mudou nossa vida, temos que passar adiante estas verdades.
·   Mesmo que pareça inútil e sem frutos nunca podemos desistir de pregar o evangelho.
·   Precisamos saber que Deus conhece nosso coração.
·   Ele sabe o que estamos procurando na igreja.
·  
Se viemos por amor ou atrás de bênçãos. Que possamos ser verdadeiros servos de Cristo. 

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