Introdução:
·
Paulo
era um prisioneiro otimista porque
estava certo de que sua prisão era para o avanço do evangelho.
·
Também
porque estava convencido de que Cristo seria engrandecido seja ele posto em
liberdade (como esperava), ou seja condenado à morte.
·
Essa
prisão resultaria na mais genuína felicidade de Paulo, em seu mais elevado bem,
isto é, Cristo mais do que nunca engrandecido pela vida de Paulo.
·
Aqui
vemos o apóstolo dando muito valor à intercessão de seus amigos.
·
Paulo
intercede pelos filipenses (1.4), e sabe muito bem que eles estão fazendo a
mesma coisa por ele (1.19). Comunhão em
ação.
Desenvolvimento:
Precisamos
saber encarar o futuro (v. 19–21)
· O que será do meu futuro? Como eu devo encará-lo?
· Tem muita gente que se
apavora só em pensar que está envelhecendo e que pode viver 80, 90 ou 100 anos.
· Mas, além disso, é
necessário que pensemos também na vida futura, isso é, na vida após a morte. Ou
será que você não acredita nela?
· Se você não crê na vida
após a morte é bom começar a estudar a respeito.
· Paulo se alegrava
porque tinha convicções claras a respeito da sua vida após a morte. Ele cria,
com base nas Escrituras Sagradas, que há um final feliz.
Seja pela vida ou pela
morte
·
Se
Paulo é absolvido e posto em liberdade, continuaria suas lutas apostólicas.
·
Se,
porém, fosse condenado à morte, ele iria ao encontro de seu Senhor com fé
inabalável.
· Paulo diz: “Porquanto,
para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro”.
·
Mas
como entender essas palavras? Um dos versos mais citados da Bíblia.
·
Paulo
estava dizendo que na verdade a sua vida verdadeira começou quando se encontrou
com Cristo.
·
O
início da vida era Cristo, a continuação da vida era Cristo e sua vida futura
era Cristo. Por isso, mantinha a sua alegria.
·
E
mesmo nas horas em que temeu, Jesus lhe assistiu, dando-lhe ânimo e
encorajamento.
Cristo é o sentido da
vida
·
Quando
consideramos Cristo como nossa vida, estamos afirmando que ela só tem sentido
nele.
·
Estamos
dizendo que permanecemos nele e que sem ele não há valor naquilo que fazemos
(Jo 15.5).
·
O
apóstolo afirma, de maneira tão enfática, “para mim”, logo no início da frase,
ele está dando um testemunho pessoal.
·
Ele
um contraste entre ele mesmo e aqueles a quem se referia há pouco, a saber, os
pregadores “que pregam a Cristo por discórdia”.
·
Paulo, pois, ao contrário
deles, não é egocêntrico,
e sim cristocêntrico. Sua real
preocupação é a honra e a glória de seu Redentor.
·
Para
Paulo, morrer fisicamente significa ganho. Significa que ele estará realmente com Cristo (ver o v. 23), “estará em
casa com o Senhor” (2Co 5.8).
·
Se
Paulo é absolvido para que sua vida se prolongue aqui na terra, significaria
fruto: almas conquistadas.
·
Serviria
também para edificação dos crentes, o estabelecimento de igrejas etc. A
perspectiva é maravilhosa.
A dúvida de Paulo
·
Portanto,
não surpreende que o apóstolo conclua: não
posso dizer o que eu hei de escolher.
·
Ele
revelou que estava diante de uma decisão muito difícil e complicada.
·
Estava em meio a dois
desejos legítimos.
Desejava partir e, assim, estar logo diante do seu Senhor, o que era
incomparavelmente melhor.
·
Mas,
por outro lado, entendia que o viver na carne, isto é, permanecer vivo, seria
proveitoso para os filipenses.
·
O
apóstolo ama a Cristo e nutre o ardente desejo de estar com Cristo e
glorificá-lo para sempre, livre do pecado e do sofrimento.
·
Mas
também ama os filipenses, e sabe que eles têm necessidades espirituais. Tal
escolha é por demais difícil.
·
Então
Paulo expressa: De ambos os lados me
vejo entre duas forças, tendo o desejo de estar com Cristo, visto ser
muitíssimo melhor; todavia, permanecer na carne é mais necessário por causa de
vocês.
·
Posto
entre considerações conflitantes, Paulo se vê pressionado por ambas as partes:
·
Então
prossegue: Estando convencido disso, sei
que permanecerei, sim, e permanecerei com todos vocês.
·
O
Apóstolo considera que é muitíssimo provável que permaneça na terra por mais
algum tempo.
·
Toda
a evidência histórica indica que a firme esperança de Paulo se cumpriu, e que,
sendo posto em liberdade, realmente visitou os filipenses mais uma vez.
Desejo
de ajudar na proclamação do Evangelho (v. 22–26)
·
Por
ter Jesus como o centro de sua vida, Paulo queria ajudá-los no ministério de
evangelização.
·
Ele
disse que se sua vida fosse preservada para que continuasse o seu trabalho,
frutificaria em favor do Evangelho; por isso não tinha convicção do que
escolher.
·
No
verso 24 Paulo demonstrou mais uma vez a maturidade e a prática do princípio do
amor, que consiste em ceder os nossos direitos em favor dos irmãos.
·
Declarou
que mesmo que não fosse o melhor para ele, entendia que o melhor para os
filipenses era que continuasse vivo, ajudando-os em favor do Evangelho.
Exortações
· Paulo nos conduziu
nesse capítulo através de três exortações a respeito de nossas lutas terrenas:
1.
A primeira exortação é
desenvolvermos a luta com coerência (v. 27).
· Devemos ser coerentes,
pois ao professar o nome de cristãos devemos agir como cristãos.
· Essa maneira digna do
Evangelho, na prática, se demonstra na unidade de espírito, de alma e de luta
pela fé evangélica.
· Na luta em favor do
Evangelho devemos ser um só!
2.
A segunda exortação é
desenvolvermos a luta com ousadia (v. 28).
·
Não
devemos entrar na luta sem conhecer as estratégias do adversário.
·
Não
devemos lutar sem estar preparados e fortalecidos; mas, por outro lado, não
devemos evitar a luta e temê-la.
·
A
ousadia no testemunho nos concede alegria. Essa alegria faz-nos superar os
problemas que querem nos roubar.
·
Sua atitude para com o
inimigo deve ser de intrepidez
· Não devem ficar
amedrontados. Na presença dos adversários, os filipenses devem revelar coragem
audaciosa.
· Paulo reconhece que
acima de tudo em todo tempo há a mão que rege os destinos dos homens.
· O fracasso dos
adversários em seu esforço para intimidar os crentes é prova suficiente de que
Deus está levando avante seu programa.
· Não importa o
adversário e a sua força, Jesus Cristo é mais poderoso. Essa verdade deve nos
alegrar e nos fazer vencer os mais variados problemas.
3.
A terceira exortação é saber
que temos o privilégio de sofrer por Cristo (v. 29–30).
·
Paulo
era o exemplo para os filipenses, mas, certamente, é um exemplo para nós
também.
Conclusão:
· Vivo ou morto, Paulo
desejava, ansiava por servir ao seu Senhor.
· E você? Será que diria
as mesmas palavras de Paulo? Para você o viver é Cristo e o morrer é lucro?
· Talvez alguns cristãos
dissessem: “para mim o viver é o dinheiro e o morrer é abandoná-lo; ou, “para
mim o viver é a fama e o morrer é ser esquecido”.
· Infelizmente, muitos
cristãos não podem repetir as palavras de Paulo.
· Você tem lutado dessa
maneira em favor do Evangelho?
· Não é preciso ser
pastor, missionário ou líder de igreja.
· Você, como cristão,
deve sentir alegria em servir ao Senhor Jesus Cristo.
· Você e eu somos
desafiados pelo princípio que extraímos desse capítulo.
· Lembre-se: a única
maneira de derrotarmos os problemas é colocar nosso foco na vida porvir onde
estaremos com Jesus.
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