Que o vosso amor aumente mais e mais
Filipenses 1:3-8
Introdução:
·
Com
a ação de graças Paulo dá início à carta.
·
Paulo
considerava a gratidão especialmente importante para todo o nosso
relacionamento com Deus.
·
Esse
era o motivo pelo qual repetidamente estimulava às igrejas a agradecer.
·
Sempre
temos um poderoso motivo para agradecer.
·
A
simples existência de uma igreja neste mundo constitui um milagre e um motivo
para a gratidão incessante.
Desenvolvimento:
A
causa da alegria de Paulo
·
Para
o amor real a alegria vem não somente por uma bênção para nós, mas também
através de bênçãos para os outros.
·
Alegres
pela alegria do outro. Apenas o verdadeiro amor é capaz de fazer isto
·
Paulo
também diz: “Dou graças ao meu Deus por
tudo que me recordo de vós.
·
Paulo
consegue lembrar-se diariamente dos irmãos. Ele amava a cada igreja.
Motivo
da gratidão
·
Por
que ele precisa agradecer a seu Deus?
·
“Pela vossa cooperação no evangelho, desde o primeiro dia
até agora”.
· Os filipenses não
apenas possuíam participação no evangelho, mas viviam o evangelho.
· Essa atitude foi tomada
por eles desde o começo de sua condição de cristãos (Lídia! Carcereiro!).
· E ainda continuam
apresentando essa atitude após muitos anos. (perseverança e maturidade).
·
Por
isso, fica claro a razão de Paulo se alegrar e agradecer a Deus.
·
Eles
eram cooperadores no evangelho com Paulo.
As
certezas de Paulo
·
Os
filipenses viram como é difícil manter e levar adiante uma igreja de Jesus.
·
Paulo
não pretendia dizer que, uma vez que pessoas aceitassem a fé, tudo progrediria
“automaticamente”.
·
A
fé requer problemas e abalos no caminho. Requer lutas, derrotas e tristezas.
·
Por
isso é muito valioso quando a comunhão em direção ao evangelho permanece
inalterada em uma igreja “do primeiro
dia até agora”.
·
O
apóstolo não se tranquilizava porque via que a igreja chegaria ao final com
suas próprias forças.
· Sua certeza repousa
sobre outro fundamento, mais sólido: “Aquele
que começou boa obra em vós também há de consumá-la.”
· Deus não é alguém que
começa uma boa obra e a abandona no meio do caminho!
· A trajetória não vai
rumo a uma história incerta.
· A história do mundo
possui um alvo claro: o dia de Deus! A história da igreja possui um alvo
claro: “o dia do Cristo”!
Paulo
estava preso
· Paulo estava “em algemas”. Mas isso não era o fim
para ele. Ele mesmo nunca considerou isto dessa forma!
·
Ele
tinha convicção do que Jesus predisse a seus discípulos: “Por minha causa
também sereis levados à presença de governadores e de reis, para lhes servir de
testemunho, a eles e aos gentios” (Mt 10.18).
· Isso não representa um obstáculo
que impeça seu serviço.
· Justamente no cativeiro
ele dá continuidade à sua “defesa e confirmação do evangelho” à
qual dedica toda a sua vida.
· Foi isso que os
filipenses entenderam.
· Não se distanciam dele,
inseguros e constrangidos. Apoiam-no, participam intimamente de sua trajetória.
· Oram por ele e
empenham-se ativamente em prol dele por meio da oferta de amor enviada à
prisão.
· Por isso são “seus
participantes na defesa e confirmação do evangelho”.
Participantes
da graça
· Na sequência aparece
uma das formulações surpreendentes. Os filipenses são seus “participantes da graça”.
· Como Paulo vê “graça”
nas aflições de seu cativeiro e de seu processo tão grave, que pode lhe custar
a vida?
· Ele acrescenta: Participantes
da graça – “vós todos”.
· Uma igreja pequena, mas
onde TODOS trabalhavam para o evangelho e eram participantes da graça.
· Pequenos, grandes,
pobre, rico, branco e negro sem distinção participavam da graça.
A
comunhão faz falta
· Em seguida o Apóstolo
diz: “Minha testemunha é Deus, da
saudade que tenho de todos vós.”
· Ele sentia falta da
presença real do outro e de estar junto com ele.
· Paulo tem saudade dos
filipenses, e não se envergonha dessa saudade.
· Também não a oculta
como algo sem valor ou indigno perante Deus.
· Pelo contrário. Ela
torna o próprio Deus sua testemunha
para eles.
· O ex-fariseu, agora
também traz um amor ardente no coração.
· É com esse amor divino
que Paulo tem saudade dos filipenses.
· Esse amor já não é
governado pelo eu, mas por Cristo, e por consequência não tem mais
preferências.
· A saudade de Paulo não
se dirige a amigos pessoais, a pessoas simpáticas e indivíduos interessantes em
Filipos.
· Não, ele torna a
enfatizar: “de todos vós” tenho saudade.
· Como é maravilhoso que
isso possa existir entre nós: um amor que abarca a todos sem diferenças.
Um
pedido
· Paulo olha para essa
igreja cheio de alegria e gratidão.
· Será que só tem a
agradecer e não precisa pedir mais nada por eles?
·
Não,
“que o vosso amor aumente mais e mais”.
· Em nossa condição de
cristãos há algo capaz de crescer sem limites: o amor.
· Contentamo-nos
rapidamente. Paulo, porém, queria que o amor aumentasse.
· Não se satisfaz com
aquilo que felizmente já existe em uma igreja. Deseja avançar.
· A igreja pode sempre se
empenhar e crescer em amor.
A
finalidade de tudo
·
A
finalidade é: “serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo”.
· Mais uma vez o olhar se
dirige ao alvo!
· Todo o nosso coração
está no presente.
· O futuro permanece
bastante indefinido para nós, dificilmente nos preocupa com seriedade.
· O “dia do Cristo” já se
desvaneceu para muitos de nós em distâncias indefinidas.
· Quando vemos tão
somente as tarefas de hoje e somos absorvidos por elas, não “examinaremos” bem
o alvo.
· Cometeremos avaliações
e cálculos absolutamente equivocados.
· Perderemos o
“essencial” diante de coisas muito irrelevantes.
· Então nosso
cristianismo sentirá falta daquela alegria que somente pode ser proporcionada
por um alvo claro.
· Paulo espera que o
olhar examinador do Cristo sobre sua igreja encontre uma multidão pura.
· Segundo a afirmação de
Paulo a igreja somente chega a esse alvo pelo crescimento cada vez mais
abundante do amor aqui e agora.
· Paulo vê, naquele dia,
a igreja diante do Cristo “cheia do
fruto da justiça, que surge mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de
Deus”.
Conclusão:
· Que possamos ser
verdadeiros cooperadores do evangelho.
· Certos de que o próprio
Cristo completará sua obra.
· Que a comunhão da
igreja seja de fato constante e que o amor cresça cada vez mais.
· Precisamos ser achados
sem culpa no grande dia de Cristo.
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